Segundo informações publicadas no site GE, uma funcionária da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) denunciou esta sexta-feira (4) o presidente da entidade, Rogério Caboclo, por assédio moral e sexual.

A denúncia foi feita através da Comissão de Ética do Futebol Brasileiro, órgão independente que, entre outras coisas, tem como objetivo investigar e punir relatos sobre violações ao Código de Ética e Conduta do Futebol Brasileiro, que deve ser seguido por funcionários dos clubes e federações do esporte.

Ainda de acordo com a reportagem, a funcionaria teria relatado que foi constrangida e até xingada de “cadela” em viagens e reuniões por Caboclo. Em um destes episódios, o presidente da CBF teria forçado ela a comer um biscoito de cahorro.

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Segundo a denunciante, Caboclo chegou a espalhar mentiras para outros membros da entidade sobre relacionamentos inexistentes entre os dois. No documento em que foi feita a denúncia, a funcionária afirmou ter provas dos abusos.

O site da Cultura chegou a entrar em contado com a CBF mas não obteve resposta até o momento. O presidente da confederação, Rogério Caboclo, não se manifestou.

Possíveis punições

De acordo com o Código de Ética e Conduta do Futebol Brasileiro, as violações ao documento pelas pessoas a ele submetidas são passíveis de punição, cumulativas ou não. São elas:

Advertência, reservada ou pública;

II) Multa, de até R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais);

III) Prestação de trabalho comunitário;

IV) Demissão por justa causa;

V) Suspensão, por até 1O anos;

VI) Proibição de acesso aos estádios, por até 1O anos;

VII) Proibição de participar de qualquer atividade relacionada ao futebol, por até 1O anos;

VIII) Banimento.

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