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Reprodução/Instagram Dani Alves, NJ 10 🇧🇷 e Gabi 🇧🇷 Lil Gabi
Reprodução/Instagram Dani Alves, NJ 10 🇧🇷 e Gabi 🇧🇷 Lil Gabi

Nas últimas semanas, diversos atletas do futebol brasileiro se destacaram ao divulgar parcerias comerciais em conjunto nas redes sociais. As ativações chamaram atenção do público por serem promovidas de forma inusitada. Em ação de uma marca de cerveja, os jogadores pintaram o cabelo com a cor do produto. Já na divulgação de um aplicativo de mensagens, os profissionais trocaram a foto de perfil no Instagram semanas antes, despertando o interesse sobre o assunto.

Os acordos comerciais específicos com os jogadores não são novidade, mas passaram a ser divulgados em outras plataformas. No passado, era comum observar um atleta representando uma marca na televisão. Com o crescimento das redes sociais, os profissionais passaram a ter uma ‘’marca própria’’, com uma extensa base de fãs virtuais. Com passagem pelo futebol brasileiro, Daniel Alves possui mais de 33 mi de seguidores no Instagram, quase três vezes mais que o Flamengo, clube com a maior torcida do país.

“As mídias sociais de grandes jogadores se tornaram uma fonte de captação com uma rentabilidade muito alta. Não só com venda de camisas, mas os profissionais podem impulsionar a imagem das agremiações em regiões estratégicas. Para os clubes, o retorno esportivo é o melhor negócio, mas existem profissionais que foram contratados para que as equipes pudessem expandir e se conectar com culturas diferentes”, conta Renê Salviano, especialista na área de negócios esportivos e fundador da HeatMap.

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Na mesma linha de pensamento, Fernando Lamounier, diretor de marketing da Multimarcas Consórcios, aponta que o patrocínio esportivo no Brasil é uma das formas mais lucrativas para divulgação de uma empresa. “Existem diversos meios para realizar uma promoção no mercado futebolístico. Quando pensamos nos patrocinadores, a imagem da logomarca estampada na camisa é a primeira conexão, mas dentre os estudos que analisei, diversos players podem investir em um clube, desde que inovem nas ativações para alavancar o alcance de uma ação”, comenta.

Apesar da pandemia, as negociações com os patrocinadores não foram abaladas no futebol brasileiro, mais de 120 acordos foram costurados entre os clubes da primeira divisão neste período.

O poder dos profissionais se mantém após a aposentadoria. Apesar de diminuírem a periodicidade da exposição nas grandes mídias, diversos ex-atletas são os ‘’rostos’’ de marcas consolidadas no mercado. Para Vinicius Motta, idealizador da Copa Brasil WLegends, torneio master de futebol, os personagens mexem com a paixão dos fãs, e ainda possuem um potencial publicitário consolidado.

“Posso afirmar que muitos deles conseguem se manter apenas com os acordos publicitários. O futebol envolve paixão, esses jogadores possuem uma relação sentimental com os torcedores, as memórias nunca serão esquecidas. Posso citar o exemplo da atual edição da Copa Brasil WLegends, programamos jogos em diversas capitais do país, com transmissões do mesmo nível dos principais campeonatos do futebol brasileiro”, conta o executivo.

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