Após cinco anos, a Federação Americana de Ginástica (USA Gymnastics), o Comitê Olímpico e Paralímpico dos Estados Unidos e suas seguradoras chegaram a um acordo de US$ 380 milhões (mais de R$ 2,1 bilhões) como indenização para as vítimas do ex-médico Larry Nassar.

A informação é do Wall Street Journal, e o acordo foi firmado após a segurada TIG Insurance aceitar pagar a maior parte do montante. 

Lawrence G. Nassar, 'Larry', era um dos principais médicos da USA Gymnastics, e foi acusado de abusar sexualmente de centena atletas e ex-atletas. Ele foi condenado em 2017 a 60 anos de prisão pelo Tribunal Federal do país por possuir material de abuso sexual infantil.

As três entidades falharam na proteção ao atleta. Entre as beneficiárias estão nomes grandes da ginástica, como medalhistas olímpicas Simone Biles, Aly Raisman e McKayla Maroney.

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A USA Gymnastics postou uma nota nas redes sociais, com uma declaração oficial de seu presidente e CEO, Li Li Leung.

Em Michigan, Estado Unidos, Larry Nassar também foi condenado em dois tribunais diferentes por assediar ginastas. Os julgamentos acrescentaram mais 175 e 125 anos em sua pena.

Confira a íntegra da nota da USA Gymnastics:

“A Federação Americana de Ginástica está profundamente arrependida pelo trauma e dor que as Sobreviventes sofreram como resultado das ações e inações dessa organização. O Plano de Reorganização que apresentamos em conjunto reflete nossa própria responsabilidade com o passado e nosso compromisso com o futuro. Individual e coletiva, as Sobreviventes deram um passo à frente com bravura para defender mudanças duradouras neste esporte. Estamos comprometidos em trabalhar com eles, e com toda a comunidade de ginástica, para garantir que continuemos a priorizar a segurança, saúde e bem-estar dos nossos atletas e da comunidade acima de tudo”.

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