Lewis Hamilton se posicionou pela primeira vez nesta terça-feira (28) após repercussão de um vídeo onde Nelson Piquet o chamava de “neguinho”, ao comentar um acidente na Fórmula 1.
Em seu Twitter o piloto inglês publicou em português: “Vamos focar em mudar a mentalidade”.
Numa outra publicação ele diz ter sido alvo de comentários deste tipo durante toda sua vida, e que isso precisa mudar: “É mais do que linguagem. Essas mentalidades arcaicas precisam mudar e não têm lugar no nosso esporte. Eu fui cercado por essas atitudes e fui alvo toda minha vida. Houve muito tempo para aprender. Chegou a hora da ação.”
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No vídeo em questão, Piquet fez uma afirmação de que a ultrapassagem feita por Max Verstappen sobre o inglês, no GP de Silverstone em 2021, não se assemelhava à feita por Ayrton Senna em 1990.
Após a filmagem feita no ano passado tomar grande proporção no início desta semana, a Fórmula 1 e a Mercedes também se posicionaram nesta terça-feira (27) e afirmaram ser contra qualquer fala e ato racista.
"A linguagem discriminatória ou racista é inaceitável de qualquer forma e não faz parte da sociedade. Lewis é um representante incrível de nosso esporte e merece respeito. Seus esforços incansáveis para aumentar a diversidade e inclusão são uma lição para muitos, o qual estamos comprometidos na F1", disse o comunicado da Fórmula 1.
Já a Mercedes escreveu: "Condenamos qualquer uso de linguagem racista ou discriminatória de qualquer tipo. Lewis liderou nossos esforços esportivos para combater o racismo e é um verdadeiro campeão da diversidade dentro e fora das pistas. Juntos compartilhamos uma visão para o automobilismo diversificado e inclusivo, e este incidente destaca a importância fundamental de continuar a lutar por um futuro melhor."
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