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Reprodução: TV Cultura
Reprodução: TV Cultura

O Estação Livre desta sexta-feira (8) repercutiu o desempenho dos surfistas brasileiros na etapa do Campeonato Mundial em Saquarema, que teve Filipe Toledo (Filipinho) como o grande campeão.

Na decisão, o brasileiro conquistou os jurados com um lindo aéreo que lhe rendeu nota 10 de todos eles. Hoje, a manobra é bastante valorizada, mas o ex-surfista Luis Neguinho explicou que nem sempre foi assim.

Veja o trecho completo:

Conhecido como “pai do aéreo”, Neguinho foi um dos primeiros atletas do país a realizar o movimento.

“Eu tenho 60 anos. Em 1982 eu já fazia esse tipo de manobra e o pessoal não entendia, achava que não fazia parte do surf”, contou o ex-surfista no estúdio do Estação.

Segundo Neguinho, naquela época ele já enxergava o movimento como o futuro do esporte.

“Falava pros caras: ‘Manobras na parede (parte lisa da onda) todo mundo faz. Vai chegar uma hora que, para se diferenciar dos competidores, você vai ter que voar e voltar pra onda’. Eles tiravam sarro. Hoje sou o visionário, o pai do aéreo, mas não era assim antes. Eu tive que catequizar os índios”, brincou.

A edição também recebeu o bicampeão brasileiro de surf Jojó Olivença. Ele avaliou a supremacia brasileira no esporte.

Desde que o Brasil tomou o 7x1, a gente deixou de ser o país do futebol para ser o país do surf. O Brasil é super favorito no mundial este ano”, disse Jojó.

Ele aposta no título de Filipinho ao fim do campeonato. “Está todo mundo torcendo por ele, já vem tentando há alguns anos, mas acho que está tudo conspirando para que ele traga esse título para o Brasil”.

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Assista ao programa na íntegra:

O programa Estação Livre é apresentado pela jornalista e empreendedora Cris Guterres, considerada pela revista Forbes uma das criadoras de conteúdo mais inovadoras de 2020. Feita por uma maioria de mulheres pretas, a atração tem a missão de valorizar a cultura negra, a rica diversidade do Brasil e trazer a sociedade para repensar e ajudar a reconstruir um país mais justo para todos.