A Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) anunciou uma nova regra para a próxima temporada da Superliga, que começa nesta sexta-feira (21). Qualquer ato ou caso de discriminação (raça, gênero, orientação sexual, religião, pessoas idosas ou com deficiência) trará consequências direta ao clube. Os times terão que encontrar o responsável pelo ato discriminatório. Se não, a equipe perderá pontos no torneio.
A nova regra vale tanto para o torneio masculino, quanto para o feminino. Além disso, atletas, treinadores, dirigentes, comissão técnica e torcedores serão fiscalizados.
“Um episódio de discriminação, ele precisa ser, obviamente, denunciado propriamente, aos delegados da partida, mas também denunciado às autoridades pra que o STJD fazendo esse julgamento. Comprovando a existência disso, o clube seja punido com um ponto na tabela de classificação”, explicou Marcelo Hargreaves, gerente de Superliga e novos negócios da CBV.
A decisão foi comemorada por muitos atletas e por jogadores que já sofreram com algum tipo de preconceito dentro da quadra.
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“Eu acho que vai pensar duas vezes porque vai prejudicar o time, então acho bem válido. Em pleno século XXI, a gente estar desse jeito, ter que colocar uma regra pra ver se inibe um pouco da discriminação, chato, chato, mas são algumas coisas que eu acho que, talvez, façam a cabeça das pessoas que pensam em fazer isso, dar uma mudada”, disse Wallace, oposto do Cruzeiro.
“Isso não é chororô, não é mimimi, até porque isso tira a vida de muitas pessoas e acaba com carreira de atletas. As pessoas usam a internet ou, às vezes, a própria câmera para nos atacar, e esquecem que nós somos pessoas, seres humanos, que sofremos muito com as coisas que falam dentro e fora de quadra. Queremos também respeito, que é muito importante”, disse Tiffany, ponta do Osasco.
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