A Juventus foi punida pela Federação Italiana de Futebol (FIGC) nesta sexta-feira (20) e tirou 15 pontos do clube na Liga Nacional devido fraudes fiscais nas contratações de jogadores. Dessa maneira, o time saiu da terceira posição com 37 pontos e foi para 10º lugar com 22.
Além da punição esportiva, 11 dirigentes e ex-dirigentes do clube foram suspensos, entre eles o agora ex-presidente Andrea Agneli, afastados por 24 meses, e o ex-diretor Pavel Nedved, que ficará fora do clube por oito meses.
A punição contra o time de Turim aconteceu após um segundo julgamento sobre o tema. No primeiro, a Juventus foi absolvida junto com outras dez entidades no ano passado. Porém, a Procuradoria Federal entrou com um pedido para reabrir o processo.
A defesa da Juventus alega um erro processual no caso, explicando ausência de "fatos novos" em relação ao julgamento anterior.
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“Nenhum dos elementos valorados pelo Ministério Público Federal demonstra a existência de uma supervalorização artificial dos direitos dos jogadores aos desempenhos esportivos nas referidas operações, tornando o recurso de hoje totalmente improcedente”, disse a defesa da Juventus no julgamento, de acordo com o jornal "Gazzetta dello Sport".
Essa é a segunda vez em 16 anos que a Juventus se envolve um escândalo. Em 2006, foi descoberto um caso de favorecimento ao então bicampeão italiano nas temporadas 2004/05 e 2005/06. O clube perdeu os dois títulos e jogou a segunda divisão em 2007.
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