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Reprodução / Facebook SC Corinthians Paulista
Reprodução / Facebook SC Corinthians Paulista

O técnico do Cuca, do Corinthians, emitiu uma nota oficial na noite dessa terça-feira (25) na qual diz que só irá se pronunciar por meio de advogados a respeito da condenação de estupro sofrida em 1989, na Suíça.

Na mensagem, Cuca afirma que está focado na partida contra o Remo, que acontece nesta quarta-feira (26), pela terceira fase da Copa do Brasil. A nota foi divulgada horas após o advogado da vítima do estupro contestar alegações do treinador.

Em entrevista ao Uol, o suíço Willi Egloff, que acompanhou a vítima durante todo o processo, disse que Cuca foi, sim, reconhecido por ela como um dos abusadores. O advogado ainda confirmou: “É certo que o sêmen de Alexi Stival (Cuca) foi encontrado no corpo da garota.”

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Por outro lado, em sua entrevista de apresentação na semana, Cuca disse que por três vezes a vítima não o teria reconhecido com um dos jogadores envolvidos no caso. Na ocasião, o treinador foi condenado a 15 meses de detenção, algo que ele diz que ocorreu "à revelia", embora tenha tido defesa paga pelo Grêmio.

“Se fosse no tempo de hoje, se tivesse acontecido agora, ia me favorecer muito. Você ia ouvir a moça: "Não, ele não estava. Não, ele não estava. Não, ele não estava". Foram três vezes. Pronto. Eu já estou absolvido. Não existe coisa mais absoluta do que a palavra da vítima. Existe? Não existe”, disse ao ser apresentado pelo Corinthians.

Além de Cuca, os ex-atletas Eduardo, Fernando e Henrique ficaram presos em 1987 e foram levados a julgamento na Suíça dois anos depois.

Confira a nota de Cuca na íntegra:

"O treinador Cuca esclarece que está totalmente concentrado e empenhando toda a sua energia para o jogo decisivo que o time enfrentará amanhã e, diante das notícias veiculadas nos últimos dias a seu respeito, comunica que a partir desta nota, ele se manifestará e será representado exclusivamente por meio de seus advogados que contam com representantes na Suíça.

Desta forma, refuta as acusações que lhe são atribuídas, que remontam há mais de trinta anos e que foram investigadas e apuradas na ocasião.

O treinador segue desempenhando seu trabalho com lisura e honradez há décadas e, por essa razão, não deverá tolerar afrontas e ofensas contra sua idoneidade, caráter e integridade."