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Reprodução | instagram @maracana
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O Governo do Estado do Rio de Janeiro oficializou nesta quarta-feira (24) o acordo de cessão temporária do Maracanã para utilização de Flamengo e Fluminense para os próximos 180 dias.

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O sétimo termo de Permissão de Uso (TPU), publicado no Diário Oficial, tem duração até o dia 23 de outubro. O concessionário no contrato é o Flamengo, com o Fluminense entrando como interveniente anuente.

Na última terça-feira, a Casa Civil do Governo do Estado manifestou expectativa de retomada da licitação do Maracanã em 40 dias. Fluminense, Flamengo e Vasco da Gama vêm travando uma batalha intensa nos bastidores pela licitação do estádio do Maracanã.

O clube de São Januário entende que pode participar da concessão do estádio e já apresentou diversos projetos para tal, mas encontra resistência de Flamengo e Fluminense.

O Vasco aguarda uma posição da Justiça sobre o pedido de mandado de segurança impetrado no Tribunal de Justiça do Estado do Rio (TJ-RJ).

A ação segue correndo e a expectativa é que mesmo com a renovação, a prorrogação TPU ainda possa ser revertida. O clube pede que o processo seja feito por meio de chamamento público, possibilitando que entre na concorrência e apresente uma proposta própria de gestão.

Flamengo, Fluminense (por meio de advogados) e Governo do Estado (por meio da Procuradoria Geral do Estado) se manifestaram contra nos autos do processo.

A decisão agora caberá ao juiz da corte especial que assumir o caso. O juiz de 1º grau Marcello Alvarenga Leite declinou da competência do caso na noite desta terça. O pedido do Vasco será redistribuído para uma das Câmaras de Direito Público.

“É impressionante a falta de espírito público dos atuais gestores do Maracanã. Eles se negam a autorizar um jogo do Vasco. Já o Vasco, se assumir o próximo contrato provisório, garante todos os jogos deles“, critica Carlos Roberto Osório, vice-presidente geral e atual presidente em exercício do Vasco.

Osório alega que o Vasco pediu para jogar contra o Palmeiras no Maracanã com um mês de antecedência, quando não havia sequer detalhamento da tabela do Brasileirão e sorteio da fase de grupos da Libertadores, mas não houve resposta.

De acordo com ele, o consórcio pediu mais tempo e postergou a decisão, vencida na Justiça pelo cruz-maltino. Agora, o clube tenta de todas as formas participar dos processos. E garante que incluirá os rivais numa eventual gestão do estádio.

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