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Reprodução / Facebook Wallace de Souza
Reprodução / Facebook Wallace de Souza

A Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) e o Comitê Olímpico do Brasil (COB) chegaram a um acordo para diminuir as sanções a todos os envolvidos no “Caso Wallace”.

Dessa forma, após consenso, a suspensão à entidade que gere o vôlei nacional foi substituída por uma multa. Por outro lado, o gancho de cinco anos dado ao atleta diminuiu para 90 dias.

O acordo foi assinado nessa segunda-feira (15) pelo presidente do COB, Paulo Wanderley; pelo presidente da CBV, Walter Pitombo Laranjeiras; além do próprio Wallace, do Conselho de Ética do COB e da Advocacia Geral da União (AGU). Com o documento, todas as partes se comprometem em não questionar mais a decisão em nenhuma das instâncias judiciais.

A nova punição a Wallace, no entanto, não tem efeito prático. O jogador não irá disputar a Liga das Nações pela seleção brasileira, então cumprirá o restante da suspensão durante suas férias.

No acordo, o COB declara que não reconhece a última final da Superliga Masculina, vencida pelo Cruzeiro, com Wallace em quadra. A multa à CBV será revertida em projetos voltados para o uso consciente das redes sociais por parte dos atletas.

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Confira a nota do COB:

"O Comitê Olímpico do Brasil (COB) informa que as partes envolvidas no processo ético relacionado ao jogador de vôlei Wallace Leandro de Souza chegaram a um acordo nesta segunda-feira, dia 15 (veja abaixo).

A intenção das entidades esportivas, da Advocacia Geral da União e do Conselho de Ética do COB foi preservar a preparação de atletas e seleções brasileiras, adultas e de base, do vôlei e do vôlei de praia até o fim do ciclo Paris 2024.

“Desde o início, apesar do expresso repúdio do COB e da CBV ao ato do atleta, a tentativa foi sensibilizar todos os envolvidos para que houvesse o menor prejuízo possível para o esporte olímpico e o vôlei brasileiro na caminhada a Paris 2024. A todos eles deixo um agradecimento, pois houve um esforço multilateral para que se chegasse ao entendimento. Entendemos que o momento é de união e retomada, e o acordo consensual não deixa de espelhar valores olímpicos. Entre eles o respeito, que sempre nutrimos pela CBV”, afirmou o Presidente do COB, Paulo Wanderley.

Além disso, COB e CBV promoverão um programa educacional voltado a atletas, treinadores e gestores das confederações para a correta utilização das mídias sociais. O conteúdo será financiado com recursos próprios da confederação.