O julgamento de Daniel Alves, que é acusado de agredir sexualmente uma mulher, acontecerá entre os dias 5 e 7 de fevereiro.
A defesa da vítima pediu à Justiça da Espanha 12 anos de prisão ao ex-jogador do Barcelona, pena máxima prevista para esse tipo de crime no país.
Eles ainda solicitam uma medida protetiva para que ele não possa se aproximar da moça por menos de um quilômetro durante 10 anos após o cumprimento da pena e exigem uma indenização de 150 mil euros (cerca de R$ 800 mil) por sequelas físicas e psicológicas.
O brasileiro, que está preso desde o dia 20 de janeiro, também pode ter a liberdade vigiada após conquistar a liberdade. No início deste mês, a advogada da vítima Ester García recusou o acordo proposto pela defesa e reiterou que "qualquer delito contra a liberdade sexual torna os danos morais e as sequelas irreparáveis".
Após o fim das investigações, as partes do caso foram convocadas a um “julgamento oral” e o Ministério Público pediu a prisão de nove anos do atleta. Os representantes dele, por sua vez, fizeram um novo pedido de liberdade provisória, mas ela foi negada.
Entenda a acusação
De acordo com os relatos publicados pela imprensa espanhola, a vítima contou no depoimento que no dia 30 de dezembro de 2022 estava na boate Sutton quando o grupo do qual fazia parte recebeu um convite para entrar numa área VIP. Um garçom as levou até uma mesa onde estava Daniel Alves, a quem a vítima inicialmente não reconheceu.
Segundo os jornais, ela relatou à Justiça que os dois dançaram juntos até que brasileiro "levou várias vezes a mão dela até seu pênis, que ela retirou assustada". Por volta das 4h30 da madrugada, pediu a ela para segui-lo até uma porta, mas assim que entraram, ela se deu conta que estava num banheiro. Ali teria ocorrido o crime.
Dois dias depois, a moça fez a denúncia à polícia. O DNA do ex-lateral-direito foi encontrado nos testes. Desde o início, a juíza do caso afirma que "há provas suficientes" para a condenação.
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