A World Skate anunciou, nesta quarta-feira (10), que excluiu a CBSk (Confederação Brasileira de Skate) de seu quadro de membros. Com isso, a organização internacional definiu o COB (Comitê Olímpico Brasileiro) para ser gestor do skate brasileiro até o fim das Olimpíadas de Paris.
O país tinha a CBHP (Confederação Brasileira de Hóquei e Patinação) e a CBSk como filiadas à World Skate. No entanto, a entidade solicitou a unificação dos órgãos para todos os países com duas confederações. O prazo para a fusão das organizações brasileiras expirou em 31 de dezembro.
No primeiro instante, a CBHP aceitou a junção, mas a CBSk rejeitou a proposta. “É um ataque à independência do skate. Querem colocar uma federação que não fez sequer um evento de skate e tirar a Confederação Brasileira de Skate, que há 24 anos vem defendendo a bandeira”, declarou Eduardo Musa, presidente da CBSk, em dezembro.
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Rayssa Leal, grande nome do skate no país, também se posicionou. “Nós, skatistas, entendemos que a CBSk é a entidade que nos representa desde sempre. E não faz sentido para a gente ter outra federação para cuidar da nossa modalidade”, alegou a Fadinha no mês passado.
A World Skate afirmou, nesta quarta (10), que a CBSk "recusou qualquer diálogo com a CBHP" e que "não apresentou nenhuma proposta" sobre o impasse.
Com isso, a entidade internacional passou a responsabilidade pelo skate do país para a COB. Segundo a World Skate, o órgão, a partir de agora, terá que realizar "a gestão técnica, esportiva e financeira do skate em todas as suas modalidades, incluindo a participação dos atletas brasileiros nas eliminatórias olímpicas até o final dos Jogos de Paris”.
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