Os organizadores da Meia Maratona de Pequim começaram a investigar alegações de que três atletas permitiram e facilitaram a vitória do corredor chinês He Jie, de 25 anos, na corrida deste domingo (14).
Imagens mostram Robert Keter e Willy Mnangat, do Quênia, e Dejene Hailu, da Etiópia, diminuindo a velocidade perto da linha de chegada e acenando para que o chinês passasse e ficasse com o ouro e um prêmio de US$ 5.500, o equivalente a quase R$ 28 mil.
Recordista nacional da maratona e medalhista de ouro nos 42,195 km nos Jogos Asiáticos de 2023, He Jie terminou os 21 km da meia maratona em 1h03min44s, um segundo à frente do trio. Keter ficou em segundo, Mnangat em terceiro e Hailu em quarto.
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A World Athletics declarou à BBC Sport: “Estamos cientes das imagens que circulam online da meia maratona de Pequim neste fim de semana e entendemos que uma investigação está sendo conduzida pelas autoridades locais relevantes. A integridade do nosso esporte é a maior prioridade na World Athletics, enquanto esta investigação estiver em andamento, não poderemos fornecer mais comentários”.
Em resposta a um repórter do jornal South China Morning Post, Mnangat teria dito que deixou o chinês ganhar e completado:
“Ele vem ao Quénia, eu fui lebre dele na maratona de Wuxi, ele é meu amigo”.
Mais tarde, ele teria corrigido a declaração e dito que correu como coelho, o atleta que dita o ritmo da prova. Porém, segundo o jornal chinês, sua inscrição não tinha essa indicação.
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