Mulheres no skate: o legado olímpico da presença feminina nos esportes radicais
Com conquistas históricas e uma crescente participação, as mulheres estão transformando o cenário do skate, inspirando novas gerações e promovendo a igualdade de gênero
23/09/2024 15h59
O skate feminino está em plena ascensão, com um número crescente de mulheres se destacando em uma área anteriormente dominada por homens. Exemplos notáveis incluem a prata de Rayssa Leal nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 e o bronze em Paris 2024, demonstrando o talento e a determinação das atletas femininas.
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Jovens promessas como Carol Suzaki, de apenas 9 anos, despontam como futuros grandes nomes do esporte.
O skate foi o quarto esporte mais comentado mundialmente durante os Jogos de Tóquio, de acordo com dados da rede social X (antigo Twitter).
“Meu sonho é ser campeã mundial e representar o Brasil nas Olimpíadas. Ver mulheres como a Rayssa e a Letícia alcançando grandes feitos me motiva a continuar treinando e acreditando que posso chegar lá também”, diz Carol Suzaki.
Essa visibilidade impulsionou um aumento significativo no interesse pelo skate. Segundo a Neotrust, o faturamento de skates no comércio digital brasileiro aumentou 58% nas duas semanas seguintes às provas olímpicas, com as mulheres representando 61% dos compradores.
No Brasil, o crescimento do skate feminino é evidente. Uma pesquisa da Confederação Brasileira do Skate revelou que, em 2023, o número de praticantes do sexo feminino atingiu a marca de 1,6 milhões. Skatistas como Leticia Bufoni, Pâmela Rosa e Rayssa Leal inspiram uma nova geração de meninas a pegarem seus skates e desafiarem os limites.
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