Fundação Padre Anchieta

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Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

São Paulo vive um dos piores anos em termos de incêndios florestais desde o início do monitoramento pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), em 1998.

Até o dia 22 de setembro, foram contabilizados 7.296 focos de incêndio, número que supera o recorde anterior de 7.291 registrado em 2010. Com três meses ainda pela frente, o estado já ultrapassou a marca histórica.

O auge da crise ocorreu em agosto, que sozinho concentrou 3.612 focos de incêndio, mais do que a soma de todos os casos de 2022 e 2023 juntos. O período mais crítico foi entre 22 e 24 de agosto, quando 2.621 novos incêndios foram registrados, com 1.886 ocorrendo apenas no dia 23. Nesse dia, a região metropolitana foi coberta por uma nuvem de fuligem, que transformou o sol em um círculo vermelho.

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O levantamento do Inpe mostra que, dos 645 municípios paulistas, 405 registraram focos de incêndio em setembro. Altinópolis, no interior do estado, lidera com 125 ocorrências, seguido por São Carlos (93), Pitangueiras (91), Andradina e Olímpia (ambas com 70). A capital paulista e Guarulhos tiveram três focos cada um.

A situação foi particularmente grave no Vale do Paraíba, onde uma área equivalente a 372 campos de futebol foi consumida pelo fogo. No município de Bananal, quase 1 milhão de metros quadrados de vegetação foram destruídos antes que os incêndios fossem controlados em 20 de setembro.

Com o avanço das queimadas, cerca de 15 mil agentes foram mobilizados para combater os focos de incêndio, incluindo 10 mil brigadistas voluntários de empresas agrícolas e do Departamento de Estradas de Rodagem (DER).

A Polícia Militar Ambiental investiga se parte dos incêndios foi provocada intencionalmente. Até o momento, 23 pessoas foram presas sob suspeita de envolvimento em queimadas criminosas, mas nove foram liberadas.

A Defesa Civil informou que, com a chegada de uma frente fria, a situação começou a melhorar e acredita-se que a pior fase já tenha passado. No último boletim, apenas o município de Cajuru, na região de Ribeirão Preto, ainda registrava focos ativos de incêndio. O estado, no entanto, segue em alerta, enquanto autoridades intensificam os esforços para evitar que novos focos se propaguem, numa tentativa de minimizar os danos até o fim do período seco.

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