Grade de Programação

O ENTRELINHAS dessa semana conversa com a escritora e filósofa Marcia Tiburi que acaba de lançar o livro de ensaios “ Mundo em Disputa” e o romance “Com os Sapatos Aniquilados, Helena Avança na Neve”. Tem também uma conversa com o cearense Ronaldo Correia de Brito que fala sobre o romance, recém-lançado, “ Rio Sangue”

Nessa sexta-feira o Estação Livre fala sobre trabalho doméstico. Segundo a Organização Internacional do Trabalho – OIT – o Brasil é o país que mais possui trabalhadores domésticos no mundo: são cerca de 5,6 milhões de pessoas. 10 anos depois da PEC das Domésticas, o que mudou na vida das pessoas que trabalham nesse setor? Com a PEC, trabalhadores domésticos tiveram garantidos por lei os mesmos direitos de outras categorias cobertas pela Consolidação Geral do Trabalho – CLT, mas o alto nível de informalidade do setor prejudica que essas garantias sejam aplicadas. Convidados: Ediane Maria (deputada estadual e ex-doméstica) e Veronica Oliveira (comunicadora, escritora e ex-diarista) Ediane Maria https://edianemariamtst.com.br/ Veronica Oliveira https://bitniks.com.br/da-depressao-a-faxina-tech-a-virada-de-veronica-oliveira-icone-da-internet/ Reportagens: • VT PEC das Domésticas A PEC das domésticas garantiu muitos direitos, mas não garantiu que a situação melhorasse efetivamente. Com a PEC, trabalhadores domésticos passaram a ter os mesmos direitos de outras categorias cobertas pela Consolidação das Leis Trabalhistas, mas o alto nível de informalidade do setor prejudica que essas garantias sejam aplicadas. • VT Quarto de Empregada A herança escravocrata está em todos os lugares na sociedade brasileira, inclusive na arquitetura... O quarto de empregada é um exemplo: minúsculos, mal iluminados e muitas vezes sem ventilação, são um símbolo de opressão que serve ao conforto e, muitas vezes, assédio dos patrões. • VT Filmes sobre domésticas Como as trabalhadoras domésticas são retratadas no cinema? Cada país trata o assunto de um jeito, mas essa representação se dá de acordo com a estrutura de pensamento de cada lugar. Vamos conhecer alguns desses filmes. • VT Laudelina Campos de Melo Se hoje muitas entidades cuidam para que trabalhadores domésticos tenham direitos preservados e condições de trabalho dignas, é porque essa luta começou por volta de 1936, em Santos, litoral de São Paulo, com Laudelina Campos de Melo... Ex-doméstica, formou-se enfermeira, se alistou para trabalhar na segunda guerra, e tinha como pautas as discussões de gênero, raça e classe. • VT Homem Diarista Quando se pensa em trabalho doméstico, logo imaginamos uma mulher exercendo a função. Realmente, a imensa maioria das profissionais da categoria é do sexo feminino e esse é mais um estereótipo que é necessário derrubar. Tiago Haka, conhecido na internet como homem diarista, está fazendo a parte dele. • VT Nós Madalenas E o coletivo audiovisual Nós Madalenas reúne nove mulheres periféricas de São Paulo.... Em 2013, elas produziram o filme "Mucamas", que fala sobre a realidade de cinco domésticas, mães das integrantes do grupo.... O curta-metragem já foi exibido em vários festivais e foi premiado com menção honrosa no Cinefest Gato Preto.

Persona é um programa de entrevista focado nos grandes nomes da dramaturgia brasileira, cinema, música, dança e artes plásticas. Apresentado por Atilio Bari e Christine Maksud, são exibidos diversos depoimentos de pessoas ligadas a carreira do entrevistado.

Neste programa os convidados são os Haikaiss. Temos ainda as seguintes reportagens: - uma matéria especial com os últimos lançamentos do rap nacional. - Uma matéria dobre o lançamento do livro de Roberta estrela D'Alva - Um perfil com o rapper Rico Dalasam.

“Vento na Janela” é o episódio-piloto do Teleteatro Cultura escrito e dirigido por Rodolfo García Vázquez, diretor da companhia de Teatro Os Satyros. O episódio trata do desejo anônimo das pessoas na cidade grande, e de como esse desejo aproxima pessoas de crenças e mundos tão diferentes, estabelecendo uma teia de conexões inesperadas. Em uma cidade fictícia, vivem as personagens de um funcionário público e sua família, uma travesti e seu namorado cheio de tatuagens. Mundos que aparentemente nunca poderiam se tocar, encontram-se em um confronto de culpas, espelhos, medos e silêncios. O desejo é o que os move e os aproxima, transformando o encontro do funcionário público e da travesti em um confronto na solidão. Mas a solidão e a falta de esperança estão presentes não apenas no encontro fortuito dos dois, mas nos cotidianos de todas as personagens. Trazendo atores da própria companhia, como Ivam Cabral (no papel do funcionário público), Cléo de Páris (como sua esposa), Alberto Guzik (como o avô) e participações especiais de atrizes como Phedra d. Córdoba, o episódio conta também com a participação de atores de diferentes gerações e formações, tais como: Tiago Moraes (a travesti), Gustavo Haddad (o namorado tatuado), Jorge Cerrutti (o tatuador), entre outros.