Grade de Programação

Nessa sexta-feira o Estação Livre entra no mundo dos bailes. Os bailes funk tomaram conta das periferias de todo país, mas esse não é o único ritmo que reúne pessoas em festas para dançar. Os bailes sempre foram lugar de encontro e de fortalecimento da identidade de diferentes grupos: jovens, idosos, negros, periféricos, LGBTs... O encontro no baile sempre foi sinônimo de estar perto dos iguais e, claro, de muita música e dança. Vamos revisitar diferentes tipos de bailes e mostrar como eles fortalecem o espírito de pertencimento de diversas comunidades. Convidados: DJ Hum (dj, produtor e radialista) e Grand Master Ney (dj, produtor e professor) Dj Hum https://pt.wikipedia.org/wiki/DJ_Hum Grand Master Ney https://www.discogs.com/pt_BR/artist/1769544-Grand-Master-Ney Reportagens: • VT Samba Rock Samba-rock de graça, no centro de São Paulo e com direito à aula de dança para os iniciantes!!!!! É isso mesmo!!! O projeto Groove 011 acontece todas as sextas-feiras e ajuda a disseminar essa cultura, que já perdura há mais de seis décadas nas periferias do Brasil. • VT Baile Latino O jogo de cintura, o rebolado e o suingue no pé é algo ancestral em toda América Latina. Por isso, a gente visitou a casa noturna "Azúcar", aqui em São Paulo, onde o pessoal se arrisca nos passos de ritmos caribenhos como a salsa cubana e a bachata dominicana! • VT Discopédia Criada em 2011, a festa Discopédia é ponto de encontro do povo preto em São Paulo. Toca todo tipo de música que tem melanina, do rap ao pagode!!! Os djs titulares são: Nyack, que acompanha Emicida; Dan Dan, que acompanha o Criolo; e o Marco, que acompanhava a cantora Céu. Um dos diferenciais é que toda a discotecagem é com discos de vinil! • VT Fresh Dancehall Assim como o hip hop, o dancehall abrange diversas manifestações artísticas, e uma delas é a dança. A gente foi acompanhar a festa Fresh Dancehall, que surgiu da ideia de tocar as vertentes do reggae que eram praticamente excluídas por aqui. • VT Baile da Saudade A gente está falando aqui de bailes e tem muita gente jovem nesse rolê. Mas uma boa balada dançante não tem limite de idade não!!! É só ver a quantidade de bailes da saudade, ou da terceira idade espalhados por todas as regiões do país. Em São Paulo esse circuito é muito agitado: dá para sair para dançar todos os dias da semana. E a gente foi até o clube Vila Maria, na zona norte, conhecer um desses bailes. • VT Gafieira A gafieira sempre foi um lugar de gente preta, que se reunia para dançar vários estilos musicais diferentes. Com o tempo, se desenvolveu um jeito de dançar conhecido como samba de gafieira, que misturava passos de diversos ritmos, da valsa europeia ao tango argentino. Essa tradição segue firme em São Paulo com a festa dos irmãos de samba! • VT Chic Show Se tem um baile que ditou tendências para a cultura negra em São Paulo desde os anos 70, foi a lendária Chic Show! A festa é citada em letras de músicas e foi palco para a ascensão da soul music, da cultura hip hop e do pagode 90. Essa história virou documentário, que entra em cartaz nesse mês na Globoplay. Aspas “O samba rock sempre teve seu nicho de mercado, mas sempre foi discriminado e marginalizado”. DJ Hum “Se não fossem os bailes não existia hip hop no Brasil”. Dj Hum “A história dos bailes black se resume em antes e depois da Chic Show, que foi um movimento revolucionário”. Dj Grand Master Ney

Neste programa o convidado é rapper Emicida, que trouxe a participação de Fabiana Cozza, Rael da Rima, Srta. Paola, Fióti, Dom Pixote, Beatnick, Ksalaam e DJ Niack. Temos as seguintes reportagens: - GRAFITE LELO - O grafiteiro João Lelo faz sua rte no Beco do Batman, na Vila Madalena. - DMC FINAL - Fomos acompanhar a final do torneio DMC Brasil, vencida, nas três categorias, pelo DJ Erick Jay.

O diretor André Garolli dá continuidade na televisão ao seu projeto de teatro “Homens ao Mar” da Companhia Triptal, onde encenou três dos dramas escritos por O'Neill (1888-1953) durante a primeira fase de sua carreira. Nela, o dramaturgo aborda a condição de homens que ele conhecia bem, especialmente aqueles ligados ao mar. O desenvolvimento dramático de suas primeiras peças baseia-se no naturalismo cênico. A grande novidade desta obra não estava na forma, mas nos temas escolhidos e na sua abordagem, na rudeza de seus personagens, na devassa que ele fazia de seus pensamentos e sentimentos mais íntimos. Desde o inicio, O'Neill permeou suas obras de uma ironia trágica. Quase sempre, os homens alimentavam-se de sonhos que não conseguiam realizar diante da inexorabilidade de seus destinos, contingenciados por condições sócio-econômicas adversas. Se, por um lado, os personagens de O'Neill não podem viver sem ilusões, também é certo que sofrem com a impressão de que jamais alcançarão seus objetivos. As ilusões constituem a perdição e a redenção dos personagens, pois O'Neil afirma que sonhar é uma das condições para se viver. Devemos alimentar nossos sonhos, mesmo sabendo que será difícil concretizá-los. Para O'Neill, "o único sucesso está no fracasso" e qualquer homem que se surpreenda um dia pensando não haver mais o que perseguir, está acabado. Elenco: Ainda confirmado as participações de: Cacá Amaral, Luiz Serra, Ênio Gonçalves entre outros... (não tenho o nome completo dos outros atores).