Grade de Programação

Nos palcos do teatro e da vida, em cada gesto, olhar e fala, os negros iluminam a cena. Nesta edição do Estação Livre vamos falar sobre Artes Cênicas. Aproveitamos a data 19 de setembro, em que se celebra o Dia do Teatro Nacional, para destacar produções que movem os palcos e discutem o impacto poderoso das Artes Cênicas na nossa cultura, sob a inspiração do legado de Abdias do Nascimento.

Depois de pingar de trampo em trampo, Yago Oproprio decidiu seguir um chamado: a música. Ele lançou uma porção de singles até que, em 2023, veio o EP “O Inquilino”. Um ano depois, o Yago assinou com uma grande gravadora e lançou “Oproprio”, disco de estreia que retrata suas as experiências através da poesia que só ele pode escrever, mas que qualquer um que escuta se identifica.

MINIDocs são duas séries de 12 shows cada, realizados nas casas Tom Jazz e Teatro Vivo!

No programa de hoje Tuti e Felipe assistem a uma apresentação da Companhia de Ballet Paraisópolis que acontece no auditório do Ibirapuera. Lá, o grupo formado por jovens moradores dessa comunidade exibem toda a sua aprendizagem no campo da dança em um espetáculo de muita sensibilidade e aberto a todo o público. Na segunda parte do programa, Territórios Culturais apresenta dois importantes coletivos de São Paulo: O Samba do Congo, na região da Brasilândia e o Oriente-se, grupo de pesquisa teatral formado exclusivamente por atores de São Paulo com origem asiática. Vale a pena conferir!

SILK (FAQUIR)//AOS VINTE ANOS REALIZOU SUA PRIMEIRA FACANHA:FICOU DOZE DIAS ENTERRADO VIVO EM FLORIANOPOLIS,DEPOIS DISSO FOI COLOCADO ALGEMADO E COM OS PES ATADOS DENTRO DE UMA CAIXA METALICA E FOI JOGADO NO RIO GUAIBA:FILIADO AO SINDICATO DE ILUSIONISMO E TRABALHOS CIENTIFICOS DE PARIS,POR QUATRO VEZES BATEU O RECORD MUNDIAL DE RESISTENCIA FISICA A FOME.EM MAIO DE 1980,JA COM CINQUENTA E OITO ANOS(58)CONSEGUIU BATER SEU PROPRIO RECORD DE JEJUM-FICOU 115 DIAS SEM COMER ACOMPANHADO DE COBRAS E DEITADO EM CAMA DE PREGOS

Sinopse PGM 27 Convidados: Marina Colasanti e Rodrigo Lacerda. •Marina: você escreveu para revistas femininas e frequentemente aborda questões afetivas na sua obra: como evitar que esse tema se transforme em algo piegas, em consultório sentimental? •Rodrigo: seu livro mais recente, Outra vida, trata de um casamento em crise e você participou na Flip de uma mesa intitulada Separações, com o diretor Domingos de Oliveira. Existe hoje uma preocupação dos escritores em tratar de temas da vida comum? (paralelo com cinema + Coetzee, Philip Roth, Cristovão Tezza) •Para ambos: Hoje cada vez mais os escritores participam de eventos literários: a exposição midiática cancela o poder questionador da literatura, transformando o escritor numa celebridade? (lembrar Apocalípticos e Integrados, Umberto Eco) Pergunta Edward Pimenta para Marina Colasanti (o que falta abordar?) •Rodrigo: Vocês dois escrevem, além de ficção para adultos, livros para o público infanto-juvenil. Como escrever para esses leitores na era dos videogames, canais a cabo e internet? •Marina: Numa entrevista, você declarou: “Os contos de fadas foram mandados para a tinturaria, a fim de limpá-los de qualquer mancha de sangue. O resultado foi que, ao limpar-se o sangue visível, drenou-se também o invisível, aquele que corre nas veias das histórias, que as anima e lhes dá vida. E os belos contos de fadas ficaram pálidos, fracos, com um pé na UTI.” Como é escrever contos de fadas na era do politicamente correto? •Rodrigo: Suas Fábulas para o Ano 2000 forma uma tentativa de atualizar o gênero para uma realidade de roqueiros e internautas? Pergunta Edward Pimenta para Rodrigo (grupos/autores atuais) •Marina: hoje existe uma tendência para o miniconto, mas você já pratica esse gênero há muito tempo (como Zooilógico, A Morada do Ser e Contos de Amor Rasgado). A condensação virou um cacoete? •Rodrigo: em Vista do Rio, você explora de maneira cruel o contraste entre o que a cidade do Rio de Janeiro prometia como projeto de Brasil e a decrepitude do presente. O projeto Brasil naufragou? •Marina: você se considera uma escritora feminista e engajada? Ainda existe espaço para utopias na literatura? •Rodrigo: você estreou com O mistério do leão rampante, romance que é quase uma brincadeira e que teve origem num curso de história (pedir para ele contar a gênese do livro). Já existia o projeto de ser escritor quando você fez o livro? •Marina: você nasceu na Eritreia e morou na Itália. Como isso marcou sua obra? E sua experiência como tradutora? •Rodrigo: você é carioca e neto do ex-governador Carlos Lacerda, mas mora em São Paulo e tem uma visão pessimista do Rio, como metáfora do Brasil. Você procura expiar essa herança pela ficção? •Marina: Pedir p/ ela encerrar falando do livro de memórias que está escrevendo.