A turma do Quintal da Cultura promoveu uma live recheada de histórias sobre a cultura indígena e a natureza. Ofélia e Ludovico desbravaram algumas das principais aldeias do Brasil. Com muito respeito pelos povos originários eles aprenderam mais sobre a cultura e a vida dos indígenas. “A gente já sabe que ‘curumim’ significa criança e que Tupi é a língua falada por vários dos povos daqui. E olha que existem mais de 300 espalhados de Norte a Sul do país”, explicou Fefélia.

“Quero ir até vocês, mas a floresta é perigosa?”, perguntou Ludo a uma família do Povo Yawanawá, que vive no Acre. “Não precisa ter medo, pode vir. É só respeitar o que vive nela que está tudo bem”, respondeu uma das garotas, que junto com o pai explicou que “Yawanawá” significa povo da queixada, que é uma espécie de porquinho da Amazônia que anda de bando e está sempre protegendo os seus, assim como os índios.

Do Acre, Ofélia e Ludo partiram para o Alto Xingu, que fica no estado do Mato Grosso. Por lá estava Watatakalu Yawalapiti, que contou um pouco sobre a vida das crianças na floresta, as brincadeiras nos rios da região e as belas histórias contadas pelos anciãos, que são nossos avós, bisavós. O mesmo fez lá do Nordeste Auritha Tabajara, indígena, contadora de histórias, que reforçou a importância de ouvir os mais velhos e a voz da natureza. Ainda na live, Ofélia e Ludovico curtiram as histórias e as músicas de Ana Luiza, Gean Ramos, Sofia e Flavio, dos povos Pankararu, direto de Pernambuco.

Foi um encontro com muitos aprendizados e mensagens de atenção aos povos originários do Brasil: “Crianças, vocês podem mudar o rumo das coisas. O cuidado com o planeta depende não só dos indígenas, mas de cada um de vocês”, finalizou Watatakalu.

A live completa você encontra no canal do YouTube do Quintal da Cultura.
Na próxima quarta (29), às 17h, tem mais um Encontros Digitais Cultura com as histórias do Quintal.