O Dia Nacional da Conscientização sobre as Mudanças Climáticas acontece em 16 de março. A data é um alerta sobre as alterações do planeta e uma reflexão sobre como os impactos ambientais afetam os seres humanos.
As mudanças climáticas podem envolver variações de temperatura, precipitação e nebulosidade. As ações podem ocorrer em escala global e ao longo do tempo.
O relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, em inglês), divulgado em 2022, relata os impactos irreversíveis. A avaliação, que é produzida pela Organização das Nações Unidas (ONU), afirma que os seres humanos e a natureza está sendo pressionada além de sua capacidade de adaptação.
De acordo com o estudo, mais de 40% da população mundial é “altamente vulnerável” às mudanças climáticas. Se o aumento das temperaturas for mantido abaixo de 1,5 grau Celsius acima dos níveis da calculados na era pré-industrial, as perdas podem ser reduzidas.
Os eventos climáticos extremos relacionados às mudanças, como, por exemplo, enchentes e ondas de calor que aconteceram recentemente, estão sendo mais duras e intensas do que os anos anteriores indicavam. Não apenas para humanos, mas para outras espécies também.
No levantamento, entre 2010 e 2020, a quantidade de pessoas mortas em enchentes, secas e tempestades nas regiões vulneráveis, incluindo locais na África, sul da Ásia e Américas do Sul e Central, foi 15 vezes maior do que o número total em outras partes do mundo.
De acordo com o IPCC, metade dos organismos vivos estudados estão em movimento para outros pontos geográficos de mais altitude ou em direção aos polos terrestres. Em relação ao risco de extinção, 14% das espécies avaliadas vão enfrentar o problema se o mundo chegar a um aumento de temperatura de 1,5 grau. Já com 3 graus de elevação, a parcela aumentaria para 29%.
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