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Na manhã desta quarta-feira (29), o estudante de medicina e traficante de animais Pedro Henrique Kranbeck, de 22 anos, picado por uma cobra naja no início de julho, foi preso pela Polícia Civil do Distrito Federal.

A prisão é temporária e tem validade de cinco dias, podendo ser prorrogada pelo mesmo período. A medida faz parte da Operação Snake, que investiga esquemas de tráficos de animais.

Após ser picado pela cobra, Pedro Henrique ficou seis dias internado em um hospital particular no Gama, dos cinco ele ficou internado em uma Unidade de Terapia Intensiva. Quando saiu, apresentou um atestado de 18 dias e só iria depor no mês de agosto.

Na quinta-feira passada (16), a mãe Rose Meire dos Santos Lemkuhl, prestou depoimento à Polícia por quatro horas e não quis falar com a imprensa depois. Na manhã do mesmo dia, o padrasto do rapaz, o tenente-coronel da Polícia Militar do DF Eduardo Condi, foi alvo da mesma operação da Polícia Civil que investiga tráfico de animais exóticos. O celular do militar foi apreendido e ele também prestou depoimento.

Também na quinta-feira, o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) aplicou uma multa de R$ 78 milhões a Pedro Henrique e à família.

O caso

Em 7 de julho, Pedro Henrique foi picado pela cobra exótica da espécie naja – originária do continente Africano e de partes da Ásia, não habitada em território brasileiro. Pedro chegou ao hospital ainda consciente, mas seu quadro foi agravado logo nas primeiras horas.

Ele ainda precisou receber um soro antiofídico do Instituto Butantan, em São Paulo, por causa da picada. A unidade era a única que possuía o soro em todo o país.

De acordo com os investigadores, Pedro criava a cobra em casa de maneira ilegal. A Polícia Civil estuda se o rapaz estava envolvido em esquema de tráfico de animais. Outras 16 cobras que também seriam dele foram encontradas em Planaltina.

Depois do ocorrido, a cobra foi deixada, segundo investigadores, pelo amigo da família Gabriel Ribeiro de Moura, 24, em uma caixa perto de um shopping no Setor de Clubes Esportivos Sul. Gabriel foi detido na quarta-feira passada (22), e no sábado (26) o 1º Juízo Criminal da Gama prorrogou sua prisão por mais cinco dias por suspeita de ter participado do esquema.