A reconstrução da cidade de Beirute pode consumir até 25% do Produto Interno Bruto (PIB) do Líbano, estimam economistas. A capital sofreu uma explosão em um armazém portuário no último dia 4, que matou pelo menos 163 pessoas, além de destruir bairros inteiros, deixar mais de 250 mil desabrigados e mais de 6 mil feridos.
Moradores da maior cidade libanesa assumiram a limpeza das ruas, que se encontram cheia de detritos. Eles reclamam da falta de ação do governo do país.
Beirute já estava sendo afetada por meses de crise política e econômica, além dos problemas no enfrentamento da Covid-19. O cenário fez com que o primeiro-ministro do país renunciasse do cargo. Hassan Diab admitiu que a explosão foi resultado da corrupção endêmica na região. Oficiais de segurança libaneses já haviam alertado o primeiro-ministro e o presidente que mais de 2 mil toneladas de nitrato de amônia, armazenados no porto de Beirute, representavam um risco a segurança;
Réu em operação que investiga desvio de recursos nas obras da usina nuclear de Angra 3, a viagem de Michel Temer ao Líbano foi autorizada pela Justiça Federal na noite da última segunda-feira (10). O ex-presidente foi convidado por Jair Bolsonaro para liderar uma missão de ajuda do governo brasileiro em Beirute. Também compõem o grupo o presidente da FIESP, Paulo Skaf, dois senadores e representantes do Executivo, da presidência da República e do Ministério das Relações Exteriores.
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