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O Banco Central lançará às 13h30 da próxima quarta-feira (2) a nova nota de R$ 200 com a imagem do lobo-guará. A cédula será a sétima da família de notas do real.
Serão produzidas neste ano 450 milhões de unidades da nota, de acordo com o BC.
A cerimônia de lançamento será transmitida pelo canal do BC no YouTube, com as presenças do presidente da autoridade monetária, Roberto Campos Neto, e da diretora de Administração, Carolina de Assis Barros.

Críticas, memes e falsificações

A nota vem sendo objeto de uma série de críticas, memes da internet e até uma tentativa de falsificação prévia.

Para contornar a polêmica, o BC até publicou uma espécie de guia sobre a nova cédula de R$ 200, com o objetivo de esclarecer os brasileiros sobre as polêmicas em torno da nota. Veja abaixo:

Lavagem de dinheiro?

No material, a autoridade monetária negou que a nova nota vá facilitar a lavagem de dinheiro, e afirma que a cédula terá o valor aproximado de US$ 39, “que não entendemos ser elevado, considerando o padrão internacional”.

De acordo com o BC, o Brasil possui uma série de normas modernas que permitem o combate e a prevenção desse crime. Esse arcabouço de regras é “alinhado às melhores práticas internacionais” e “independe do valor de denominação das cédulas”.

A partir de 1º de outubro, segundo o Banco Central, uma nova circular estabelecerá um controle ainda mais rígido para uso de valor em espécie acima de R$ 2.000. “Valores acima de 50 mil reais, depositantes precisam informar origem, os sacadores a finalidade”.

Inflação?

O lançamento significa que a inflação está subindo? Não, esclareceu o Banco Central.

“A inflação não está subindo no Brasil e o Banco Central está atento para evitar que isso ocorra, mantendo a inflação baixa, estável e previsível. O Brasil é um país que utiliza o sistema de metas para o controle da inflação. Assim, a atuação do Banco Central busca assegurar que a inflação esteja na meta”, assegurou o BC.

Falta de troco?

De acordo com o Banco Central, a nova nota entrará em circulação de forma gradual.

“O BC faz monitoramento diário das necessidades de troco com a ajuda de toda a rede bancária e trabalha de forma diligente para atendê-las. A entrada em circulação de qualquer nova denominação requer que o monitoramento em questão seja naturalmente intensificado”, explicou.

A autoridade monetária ainda explicou quanto cada nota que circula no Brasil representa do total.

“Do montante total de cédulas que se encontram em circulação: 18% são cédulas de R$ 2, 8% são cédulas de R$ 5, 9% cédulas de R$ 10, 12% cédulas de R$ 20, 32% cédulas de R$ 50 e 21% são cédulas de R$ 100.”

Por que criar a nova cédula?

De acordo com o BC, a decisão foi tomada em meio ao forte aumento de circulação de cédulas no Brasil por causa da pandemia de coronavírus, em um fenômeno batizado de “entesouramento”.

Isso acontece porque pessoas e empresas estão sacando mais dinheiro, para se resguardar em um momento de incertezas, e também por causa do auxílio-emergencial de R$ 600 lançado pelo governo, que muitas vezes é sacado em espécie.