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Guedes afirma que 'puxão de orelha' de Bolsonaro não foi para ele

O ministro da Economia ainda chamou de "barulheira" a discussão em torno do Renda Brasil e afirmou que não permitiria o congelamento de aposentadorias ou a restrição de benefícios sociais em estudo pelo ministério


16/09/2020 15h23

A forma como o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) anunciou o fim do programa Renda Brasil, com um 'puxão de orelha' público à equipe econômica, deixou o ministro da Economia, Paulo Guedes, na berlinda. Após ser chamado pelo presidente no Palácio do Planalto para dar explicações, o ministro afirmou que o "cartão vermelho" de Bolsonaro não foi para ele. 

Guedes ainda chamou de "barulheira" a discussão em torno do Renda Brasil e afirmou que não permitiria o congelamento de aposentadorias ou a restrição de benefícios sociais em estudo pelo ministério. 

Essa foi a segunda vez em 15 dias que Bolsonaro dá uma bronca pública na equipe econômica. No fim de agosto, o presidente também desautorizou estudos para restrição de benefícios sociais, a fim de viabilizar o Renda Brasil. Ele disse que não tiraria dos pobres para dar aos "paupérrimos". 

Na época, Guedes disse que "tomou um carrinho" de Bolsonaro, mas que ainda não era um pênalti. Além das críticas do presidente, o ministro também enfrenta problemas no Congresso. O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, rompeu com Guedes, após o ministro proibir integrantes da equipe econômica de conversar com o presidente da Câmara. 

No Congresso, líderes de partidos avaliam que Bolsonaro enfraquece ainda mais Paulo Guedes e a equipe econômica com as seguidas críticas públicas e muitos identificam um processo de "fritura" do ministro em andamento. 

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