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Roque Sá/Agência Senado
Roque Sá/Agência Senado

Presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), neste sábado (17), voltou a falar sobre gastos públicos e as medidas de proteção econômica do governo perante a pandemia de coronavírus. Segundo ele, a extensão do estado de calamidade do país para além de 2020, defendida por parte do Congresso, não entrará em votação.

"Prorrogar a calamidade, em tese, vai gerar a prorrogação da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) de Guerra e, automaticamente, vai passar uma sinalização muito ruim para aqueles que confiam e precisam da credibilidade da âncora fiscal para continuar investindo ou voltar a investir nesse país", afirmou, em live realizada pela XP investimentos. 

Com duração prevista para até o dia 31 de dezembro, o estado de calamidade permitiu à União, segundo decreto, elevar gastos públicos para financiar o combate aos impactos gerados pela pandemia, descumprindo, desta forma, a meta fiscal prevista para este ano. Uma prorrogação, portanto, ampliaria os benefícios ligados ao decreto, mas provocaria alterações com relação à responsabilidade fiscal do país.

"A pandemia e a estrutura que foi construída para seu enfrentamento tem data para acabar. Qualquer coisa que mude essa regra vai gerar um impacto muito grande em indicadores econômicos, que vão afetar muito mais a vida dos brasileiros do que um, dois ou três meses de renda mínima", explicou. 

Por fim, o presidente da Câmara afirmou que, em caso de prorrogação do estado de calamidade e dos auxílios da pandemia, os desdobramentos serão negativos para o governo de Jair Bolsonaro. "O curto prazo pode ser bonito, mas o médio e longo prazo...Temos metade desse governo ainda e, se isso acontecer, o governo vai pagar a conta com a sua popularidade", completou Maia.

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