A necessidade de aumentar os gastos estatais para frear a crise econômica pode fazer com que a discussão ambiental avance. No centro dessa conversa, está a precificação das emissões de carbono e a discussão sobre quem vai pagar essa conta.
O gás carbônico é um composto químico que pode desequilibrar o efeito estufa. Ele é liberado na respiração das pessoas e animais e em atividades econômicas como a agropecuária e a indústria.
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Um assunto que anda mexendo com a economia no mundo todo é a precificação das emissões do carbono. A atribuição de custos aos impactos gerados pelo aumento de gases de efeito estufa foi o desafio de um debate virtual, que contou com a participação do ex-ministro da Fazenda Joaquim Levy.
Na conversa, o ex-ministro afirmou que a economia verde é a mais competitiva hoje e o Brasil tem vantagens e um enorme potencial. Segundo o economista, o investimento em uma economia de baixo carbono criaria empregos em todos os setores de forma imediata.
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A conclusão do debate é que, para retomar as economias aos mesmos níveis que estavam antes da pandemia, o países terão que assumir compromissos e metas revisadas na próxima Conferência do Clima (COP26), que acontecerá em Glasgow, na Escócia, em dezembro de 2021. Especialistas esperam que as metas estejam conectadas com os pacotes de recuperação econômica de cada nação.
Negócios que respeitem o meio ambiente e valorizem a biodiversidade são garantia de riqueza no futuro. No entanto, para o consultor em economia sustentável Gustavo Pimentel, é preciso lembrar que não existe justiça climática sem justiça social. De acordo com ele, os países precisam fazer a transição justa para voltar ao crescimento econômico sem deixar ninguém para trás.
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