Nesta segunda-feira (23), o laboratório AstraZeneca divulgou os resultados preliminares da terceira fase de teste da vacina de Oxford contra o coronavírus. Segundo a farmacêutica, o imunizante tem 90% de eficácia conforma a dosagem. Os dados não foram revisados por outros pesquisadores cientistas e nem publicados em revista científica.
Os estudos foram feitos usando duas dosagens diferentes. A vacina teve 90% de eficácia quando administrada em meia dose seguida de uma dose completa com intervalo de pelo menos um mês. Se administrada em duas doses completas, a eficácia foi de 62%. Na média a eficácia ficou com 70,4%.
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Os dados vieram dos testes de 24 mil voluntários do Reino Unido, Brasil e África do Sul. Foram registrados 131 casos da doença. Não houve nenhum caso grave da Covid-19 entre os que tomaram a vacina.
A AstraZeneca pretende produzir 200 milhões de doses até o final deste ano e 700 milhões de doses até o fim do primeiro trimestre de 2021. O acordo do laboratório com o governo brasileiro garante ao país 110 milhões de doses.
No último domingo (22), o Ministério da Saúde informou que deve assinar ainda nesta semana, cartas de intenção com outros cinco laboratórios que desenvolvem vacinas contra a Covid-19. Entre eles estão a Pfizer e a Moderna, que já concluíram a fase 3 de testes, e também a farmacêutica Janssen dos Estados Unidos, Instituto de Pesquisa Gamaleya, da Rússia e Covaxin da Índia.
O laboratório chinês Sinovac, que tem parceria com o Instituto Butantan de São Paulo, não está nesta lista do Ministério da Saúde.
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