Marília de Castro Neves, desembargadora do Tribunal de Justiça que declarou que Marielle Franco (PSOL), vereadora assassinada em 2018, tinha “engajamento com bandidos”, foi eleita para integrar o Órgão Especial do TJ do Rio de Janeiro.
O órgão tem como uma das atribuições julgar ações contra o governador e é composta por 25 desembargadores.
Em agosto e 2020, o Ministério Público Federal, recomendou a condenação de Marília, que era ré na ação que apurava calúnia por causa das declarações acerca de Marielle Franco.
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A magistrada chegou a afirmar, pelas redes sociais, que Marielle havia sido eleita pelo Comando Vermelho e atribuiu a morte da vereadora ao descumprimento de “compromissos” com o grupo criminoso.
No mês de outubro deste ano, a desembargadora foi condenada, pela 21ª Vara cível do RJ, a pagar uma indenização à família da vereadora assassinada, por danos morais.
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