O Reino Unido aceitou nesta quarta-feira (2), a recomendação da Agência Reguladora de Medicamentos e Produtos para a Saúde (MHRA, sigla em inglês) que aprovou o uso emergencial da vacina produzida pela Pfizer. O secretário de Saúde Matt Hancock disse que os hospitais já estão prontos para receber as doses. Os profissionais de saúde devem ser os primeiros a receber a vacina, que é de dose única.
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Um primeiro lote com 10 milhões de doses estará disponível no Sistema Público de Saúde a partir da semana que vem. O governo já reservou 40 milhões de doses que devem chegar aos poucos da fábrica da Pfizer, na Bélgica. Isso representaria quase dois terços da população da Grã-Bretanha, que tem cerca de 67 milhões de pessoas.
A vacina da Pfizer em parceria com a BioNTech testou 43 mil pessoas de vários países, inclusive o Brasil. Segundo a empresa, a taxa de eficácia é de 95%, tanto em idosos como em jovens. A vacina utiliza uma tecnologia nova, chamada de RNA Mensageiro, que tem parte do DNA do vírus Sars-Cov-2.
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Pela rede social, o primeiro-ministro britânico Boris Johnson disse: "É fantástico que a MHRA-UK [Agência Reguladora de Medicamentos e Produtos para a Saúde do Reino Unido] autorizou formalmente o Pfizer/BioNTech vacina para Covid-19. A vacina começará a ser disponibilizada em todo o Reino Unido a partir da próxima semana".
No Brasil, a Anvisa informou que os técnicos da agência já começaram as inspeções da fábrica da Sinovac na China. A empresa vai fabricar a Coronavac testada pelo Instituto Butantã. A comitiva da Anvisa deve ficar até 11 de dezembro na China. Os técnicos também vão inspecionar a fábrica da Wuxi Biologics, que produz insumos para a fabricação da vacina da AstraZeneca, que aqui no Brasil, será produzida pela Fiocruz.
Veja reportagem no Jornal da Tarde:
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