A farmacêutica Pfizer deu um prazo de "alguns dias" para que o governo brasileiro decida se quer fechar acordo de compra das vacinas da Covid-19 produzidas pela empresa. Depois de fechar negócio com outros países, o laboratório norte-americano firmou uma proposta de fornecimento que deve expirar em poucos dias, segundo o representante Alejandro Lizarraga em entrevista à CNN. O prazo, segundo apurou o jornal O Estado de São Paulo, termina na próxima semana
O processo de registro do imunizante na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) começou na semana passada. São previstos até 60 dias para análise, mas o prazo pode diminuir por causa de novas regras da agência, que passou a aceitar pedidos para uso emergencial. O governo brasileiro, no entanto, ainda não sinalizou se vai comprar as doses reservadas.
Há ainda a questão do armazenamento, que segundo o Ministério da Saúde pode ser um entrave. É necessário manter o material das vacinas em um ambiente com temperatura de -70°C.
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A Pfizer já fechou negocio com 30 países. Só na América Latina, já vendeu 54 milhões de doses para Chile, Peru e México. A vacinação nesses países pode começar ainda este mês, conforme o aval dos órgãos reguladores locais.
O Reino Unido, que também comprou 40 milhões, vai começar o processo de vacinação na semana que vem.
A vacina da Pfizer se mostrou eficaz em 95% dos casos. Cada pessoa precisa tomar duas doses para ficar imunizada contra a Covid-19.
Confira a reportagem do Jornal da Tarde:
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