Fundação Padre Anchieta

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Reprodução/Youtube
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Na tarde desta sexta-feira (4), dois policiais militares de São Paulo protagonizaram uma briga na esquina das ruas dos Timbiras e Santa Ifigênia, localizado na região central. Um dos policiais chegou a apontar a arma para o rosto do outro. Não houve feridos no local.

O desentendimento começou quando o soldado Felipe do Nascimento, que serve na 2ª companhia do 13º batalhão, se atrasou no retorno do almoço. Desse jeito, o cabo Márcio Simão de Oliveira Matias, da 3ª Companhia do 7º batalhão, precisou cobrir o companheiro. Por conta do atraso, o Cabo avisou que iria reportar o Soldado para o superior. Por conta disso, a briga entre os dois começou, com Nascimento chegando a apontar a arma para o companheiro.

Os dois policiais militares estavam na Operação Delegada, um convênio entre a Prefeitura e o Governo do Estado de São Paulo para que agentes voluntários da Polícia Militar reforcem o policiamento na cidade durante suas folgas após o desentendimento o autor da ameaça foi preso em flagrante e será julgado pela Polícia Judiciária Militar.

A Polícia Militar do Estado de São Paulo emitiu uma nota sobre o caso e explicando quais serão os procedimentos a partir de agora. Confira na íntegra:

“A Polícia Militar esclarece que classifica como gravíssima e repulsiva a ocorrência do início da tarde desta sexta-feira (4), na região de Santa Ifigênia, no centro da Capital, onde um policial ameaça outro com arma em punho, em via pública. A atitude viola frontalmente os valores fundamentais da Instituição, especialmente a disciplina, a hierarquia, o profissionalismo, a honra e a dignidade humana, exigindo assim punições severas, na medida de sua gravidade.

Por se tratar de crime militar, todas as circunstâncias em que os fatos se deram estão sendo apuradas pela autoridade competente, em sede de polícia judiciária militar. O autor da ameaça foi preso em flagrante delito pelo crime de ameaça (artigo 223 do Código Penal Militar) e violência contra superior qualificada pelo uso de arma (artigo 157 do Código Penal Militar) e será conduzido ao Presídio Militar Romão Gomes.”