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Divulgação/Governo de São Paulo
Divulgação/Governo de São Paulo

Em coletiva de imprensa nesta segunda-feira (7), o plano de vacinação contra a Covid-19 em São Paulo foi anunciado pelo governador João Doria (PSDB). A previsão é que a imunização da população paulista seja iniciada em 25 de janeiro, aniversário da cidade.

A primeira fase será destinada para pessoas com mais de 60 anos e profissionais da saúde serão os primeiros a receber a vacina. De acordo com Doria, a escolha do público-alvo para essa fase levou em consideração a incidência de óbitos no estado.

No dia 3 de dezembro, chegou a São Paulo um lote de 600 litros de matéria-prima da vacina Coronavac, imunizante contra a Covid-19 produzido pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac.

A vacina será gratuita para todos através do Sistema Único de Saúde (SUS). O estudo acerca da eficácia será divulgado até semana que vem e, se tudo correr como o esperado pelo o governo, seu registro será pedido imediatamente na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) de forma emergencial.

O governador justificou que a antecipação da vacinação para janeiro em vez de março, como prevê o governo federal, é que se faz necessária para evitar mortes e que a aplicação das doses não coincida com a vacinação contra a gripe, realizada todos os anos antes do inverno. “Por que iniciar a vacinação dos brasileiros em março se podemos fazer isso em janeiro?”, questionou.

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Além disso, também a partir de 25 de janeiro, serão disponibilizadas quatro milhões das doses para que outros estados do país também realizem a imunização. “O objetivo é que os estados que solicitarem a vacina possam iniciar a imunização dos seus profissionais de saúde, público prioritário no programa contra a Covid-19 e possam fazê-lo da maneira mais rápida possível, reconhecendo o sacrifício daqueles que arriscam suas vidas todos os dias para salvarem vidas”, declarou o governador.

Para diminuir o risco de aglomeração nas filas de vacinação, segundo Doria, haverá ampliação de 5.200 locais no estado para 10 mil, com a utilização de farmácias credenciais, quartéis da Polícia Militar, escolas (aos finais de semana), terminais de ônibus e adoção de sistema drive-thru (de acordo com a disponibilidade de cada município).

Também serão utilizados 54 mil profissionais de saúde e 25 mil agentes de segurança, entre policiais militares, civis e guardas civis.

Questionado sobre uma possível corrida de pessoas de outros estados em busca da vacina, Doria disse que todos que estiverem em São Paulo serão vacinados, sem exigência de comprovação de residência.