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Flickr/ Palácio do Planalto
Flickr/ Palácio do Planalto

O Ministério da Saúde apresentou na manhã desta quarta-feira (16) o Plano Nacional de Imunização (PNI) contra a Covid-19. Durante cerimônia no Salão Nobre do Palácio do Planalto, o ministro Eduardo Pazuello pediu calma e defendeu a compra de todas as vacinas aprovadas pela Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa).

"Todas as vacinas produzidas no Brasil, ou pelo Butantan, pela Fiocruz ou qualquer indústria, terão prioridade no SUS e isso está pacificado", afirmou.

Dentre as vacinas, foi incluída a chinesa CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a Sinovac, que não havia sido prevista no plano anteriormente. 

Segundo o ministro, todos os estados da federação serão tratados "de forma igualitária" e "proporcional", e a população deve confiar no trabalho da pasta.

"Vamos levantar a cabeça. Acreditem. O povo brasileiro tem capacidade de ter o maior sistema único de saúde do mundo, de ter o maior Programa Nacional de Imunização do mundo, nós somos os maiores fabricantes de vacinas da América Latina. Para que essa ansiedade, essa angústia? Somos referência na América Latina e estamos trabalhando."

Pazuello também defendeu a Anvisa e reiterou que o órgão atua com base em "critérios técnicos e de segurança". "Cuidado com as pessoas que falam da nossa Anvisa. A Anvisa é a nossa referência e é uma referência mundial. Ela é independente, ela é uma agência de Estado", disse. 

Segundo o ministro, as vacinas serão entregues aos estados, que serão responsáveis pela imunização em seus territórios.

"Não se preocupem com a logística, a logística é simples. Apesar do nosso país ser desse tamanho, temos toda a estrutura já planejada e pronta. O 'Q' da questão está no cronograma. Esse cronograma depende de registro. Eu posso falar em hipóteses. Temos mais de 300 milhões de doses já negociadas. Algumas já com os recursos para isso. Temos previsão de assinatura de medida provisória ainda nesta semana de R$ 20 bilhões. Eu não vejo nada de errado no que está acontecendo. Se tivesse visto, já teria corrigido. Acho que estamos no momento certo, no caminho certo", completou.

O plano apresentado prevê a vacinação primeiro dos grupos considerados prioritários, por serem mais vulneráveis à doença ou estarem mais expostos ao novo coronavírus. Segundo o governo, esses grupos serão vacinados em quatro meses e a "população em geral", em 12 meses. Com isso, a vacinação no Brasil deve ser concluída em 16 meses.