Fundação Padre Anchieta

Custeada por dotações orçamentárias legalmente estabelecidas e recursos próprios obtidos junto à iniciativa privada, a Fundação Padre Anchieta mantém uma emissora de televisão de sinal aberto, a TV Cultura; uma emissora de TV a cabo por assinatura, a TV Rá-Tim-Bum; e duas emissoras de rádio: a Cultura AM e a Cultura FM.

CENTRO PAULISTA DE RÁDIO E TV EDUCATIVAS

Rua Cenno Sbrighi, 378 - Caixa Postal 66.028 CEP 05036-900
São Paulo/SP - Tel: (11) 2182.3000

Televisão

Rádio

Reprodução
Reprodução

A deputada Isa Penna (PSOL) usou sua conta no Twitter para explicar o constrangimento que enfrentou na Assembleia Legislativa de São Paulo na última quarta-feira (16). Durante a votação do orçamento do governo do estado, as câmeras da Alesp mostram o deputado Fernando Cury (Cidadania) chegando por trás da deputada e tocando em seus seios, sem o consentimento da parlamentar.

Nas cenas, Isa Penna reage e afasta o deputado com as mãos. Ele, põe a mão sobre o ombro da deputada, que reage novamente. Os dois gesticulam e conversam com o presidente por alguns minutos, até que Cury se afasta.

"Ele realiza um movimento em direção à mim e retorna a conversar com deputado Moraes, que tenta impedi-lo com a mão, de se dirigir de novo à mim. O deputado Cury, no entanto, ignora o gesto e se posiciona atrás de mim e apalpa meus seios, no que é imediatamente repelido por mim".

Leia também: População brasileira enfrenta desajustes na saúde mental durante pandemia da Covid-19

Ainda nas redes sociais, a Isa relata que as deputadas Monica Seixas e Erica Malunguinho também já foram assediadas em outras ocasiões na Assembleia Legislativa.

Para se defender das acusações, Cury falou na tribuna da Alesp na tarde desta quinta (17). O deputado se diz constrangido e triste sobre a acusação. Segundo ele, não houve nenhuma tentativa de assédio.

"Se a deputada Isa Penna se sentiu ofendida com o abraço que eu lhe dei, eu peço, de início, desculpa por isso. Desculpa se eu a constrangi. Desculpa se eu tentei, como faço com diversas colegas aqui, de abraçar e estar próximo. Se com esse gesto eu a constrangi e ela se sentiu ofendida, peço desculpas."

O Código Penal estabelece, no artigo 215-A, como importunação sexual: "praticar contra alguém e sem a sua anuência ato libidinoso com o objetivo de satisfazer a própria lascívia ou a de terceiro". A pena de reclusão de 1 a 5 anos, em caso de condenação. .

A Alesp afirmou que o Conselho de Ética fará uma avaliação sobre o caso. Procurado pela reportagem do site da Cultura, o deputado não atendeu o telefone até o fechamento desta matéria, que está à disposição para os esclarecimentos.