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Bolsonaro comenta possibilidade de impeachment: "Só Deus me tira daqui"

Presidente afirmou que processos protocolados de impeachment "não valem nada" e repetiu que foi proibido pelo STF de agir no combate à pandemia: "Eu tinha que estar na praia uma hora dessas"


15/01/2021 18h28

O presidente Jair Bolsonaro falou, em entrevista ao programa de José Luiz Datena, na Band, sobre a possibilidade de sofrer um impeachment pelos problemas na condução da pandemia. "Só Deus me tira daqui. Não existe nada de concreto contra mim", afirmou.

Para Bolsonaro, processos de impeachment já protocolados "não valem nada". "Esse inferno que querem impor na minha vida não vai colar. Eu vou continuar fazendo o meu trabalho. Não tem do que me acusar. 40, 60 processos de impeachment, isso não vale nada [...] Só Deus me tira daqui. Não existe nada de concreto contra mim. Me tirar na mão grande, não vão me tirar".

O presidente voltou a repetir que foi proibido pelo Supremo Tribunal Federal de interferir em estados e município quanto às medidas contra a Covid-19. "Qual moral têm o João Doria e o Rodrigo Maia em falar em impeachment, se eu fui impedido pelo Supremo Tribunal Federal de fazer qualquer ação de combate ao coronavírus em estados e municípios? Eu tinha que estar na praia uma hora dessa. Pelo Supremo Tribunal Federal, eu deveria estar na praia, tomando uma cerveja", disse. 

Decisão de Alexandre de Moraes em abril de 2020 determinou que a presidência da República não deveria interferir nas decisões de governos estaduais sobre restrição de serviços e circulação de pessoas durante a pandemia. O ato não exime o Executivo federal da realização de ações para o controle da crise na União.

Leia também: Bolsonaro responsabiliza STF por crise e ataca Doria: "Se elegeu com meu nome. Esse pilantra não é homem"

Na entrevista, Bolsonaro voltou a estimular o uso de medicamentos sem eficácia comprovada como prevenção ao agravamento da infecção por Covid-19. Ele ainda falou sobre a situação de Manaus, capital que sofre com a falta de oxigênio medicinal em hospitais.

"Manaus estava abandonada. Manaus é diferente de São Paulo, até pelo clima. Tem um problema crítico de saúde lá, os hospitais sempre viveram cheios. Ninguém faria melhor do que o meu governo está fazendo", comentou..

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