Sem receber os insumos da China para a produção da vacina Oxford/AstraZeneca, a Fundação Oswaldo Cruz enviou uma ofício ao Ministério Público Federal informando que a liberação dos primeiros lotes, prevista para o início do mês que vem, deve passar para março. Segundo a Fiocruz, o cronograma será atualizado apenas quando os insumos chegarem. O compromisso era entregar 50 milhões de doses até abril.
A Fundação também espera os dois milhões de doses prontas da Índia, que segundo a Fiocruz já estão disponíveis, mas ainda dependem de negociações diplomáticas entre os dois países.
O ministro de relações exteriores da Índia comemorou o início do envio das vacinas, sem mencionar o Brasil. Os primeiros a receber serão nações vizinhas: Butão, Maldivas, Bangladesh, Nepal, Mianmar e Ilhas Seychelles.
Outro impasse da diplomacia brasileira envolve os ingredientes para a produção da CoronaVac, que também vem da China. O atraso da chegada pode comprometer a produção do Instituto Butantan. O diretor do órgão defendeu que o Governo Federal assuma a negociação.
Ontem o governo de São Paulo distribuiu a vacina para mais 33 cidades. No decorrer da semana todos os municípios do estado terão doses da CoronaVac, mas o cronograma original de vacinação foi suspenso. O país passa a cumprir o Plano Nacional de Imunização, e por isso o atendimento a idosos acima de 75 anos, previsto para o início de fevereiro, não tem previsão para começar.
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