Novo boletim epidemiológico divulgado pela prefeitura de São Paulo nesta segunda-feira (29) mostrou que todos os 96 bairros da cidades estão com status de epidemia de dengue. O monitoramento é feito pela Secretaria Municipal da Saúde.
Para configurar epidemia, as infecções por uma doença precisa ser acima de 300 para cada 100 mil habitantes.
No início de fevereiro, apenas seis bairros paulistanos estavam com epidemia de dengue. A doença se espalhou para toda cidade. A situação mais grave é na Vila Jaguara, na Zona Oeste, com 10598,1 casos a cada 100 mil pessoas.
Segundo a Secretaria Municipal da Saúde, 105 pessoas morreram de dengue em 2024. Levando em consideração todo o estado de São Paulo, foram 465 óbitos registrados. Outros 705 estão em investigação.
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Ao todo, mais de 800 mil casos da doença já foram confirmados no território paulista.
O combate à dengue
A dengue é transmitida pela picada do mosquito, por isso, a melhor forma de evitar a transmissão é combater a proliferação. O uso de repelentes, se possível, também pode ajudar.
O Governo do Estado de São Paulo apresenta orientações que devem ser adicionadas ao dia a dia da população:
- Colocar o lixo em sacos plásticos e manter a lixeira sempre fechada;
- Folhas e tudo que possa impedir a água de correr pelas calhas precisam ser removidos;
- Os pratos dos vasos de plantas devem ser cheios com areia até a borda. A troca deve ser realizada constantemente;
- O vaso de plantas aquáticas deve ser lavado com escova, água e sabão pelo menos uma vez por semana;
- Garrafas e recipientes que acumulam água devem ser sempre virados para baixo;
- Caixas d’água também devem permanecer fechadas e todos os objetos que acumulam água, como embalagens usadas, devem ser jogados no lixo.
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Os cidadãos também devem ficar atentos aos principais sintomas da doença, e caso apresentem algum deles, procurar atendimento médico. Entre eles, estão:
- Febre alta;
- Dor no corpo e nas articulações;
- Dor atrás dos olhos;
- Mal-estar;
- Dor de cabeça;
- Manchas vermelhas no corpo;
- Dor abdominal intensa e contínua;
- Vômitos persistentes;
- Acúmulo de líquidos;
- Sangramento de mucosa;
- Irritabilidade.
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