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Depois da repercussão negativa e protestos, a prefeitura de São Paulo começou a retirar nesta terça (2) as pedras que foram instaladas no fim de janeiro sob dois viadutos na Avenida Salim Farah Maluf, Zona Leste da cidade. 

A colocação dos paralelepípedos impedia que pessoas em situação de rua dormissem nos locais. A administração da cidade nega essa intenção e argumenta que a ação buscava evitar o descarte de lixo. Segundo a prefeitura, o responsável pela obra foi exonerado.

Para o padre Júlio Lancelotti, coordenador da Pastoral do Povo de Rua e um dos críticos mais vocais de políticas desse tipo, a obra foi uma ação higienista. Ele foi até o local nesta terça (2) e chegou a derrubar as pedras a marretadas: "Indignação diante da opressão. Marretada nas pedras da injustiça", escreveu nas redes sociais. 


Em entrevista ao Jornal da Tarde, ele criticou a ação da prefeitura da capital paulista: "É uma ação higienista, além de que neste caso é flagrante a improbidade administrativa. Colocou concreto, teve um gasto, e agora ontem tinham cinco caminhões, duas vans e três técnicos, duas escavadeiras, 30 funcionários. Qual é o custo de de uma operação como esta para tirar o que eles tinham colocado?", questionou.

Segundo o Padre Júlio, esse tipo de ação não é novidade em São Paulo e, apesar das justificativas, o motivo é sempre o mesmo: evitar que pessoas sem teto fiquem sob os viadutos. "Todas as administrações já fizeram isso, todos em algum momento da sua história como prefeitos já fizeram isso", afirmou.

Em nota, a prefeitura informou que a implantação das pedras na Zona Leste foi uma decisão isolada e que não faz parte da política de zeladoria da administração.

São Paulo tem mais de 24 mil pessoas em situação de rua, de acordo com um levantamento realizado em 2019.

Assista à reportagem do Jornal da Tarde: