O fim do auxílio emergencial causou uma queda de 38,7% das vendas do comércio paulistano durante o mês de janeiro em comparação com dezembro. Os setores de comércio e serviços registraram uma queda de 11%.
A restrição na abertura das lojas e alta nos preços de itens básicos também estão entre os motivos que contribuíram para o desempenho negativo, segundo pesquisa realizada pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP).
Gabriel Castanha gerente de supermercado afirma que “agora com o final do auxílio os clientes com esse perfil estão sumindo das lojas e procurando outro jeito de consumir mercadorias”.
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Atualmente, o Brasil tem 14 milhões de pessoas desempregadas e com os gastos do início de ano, as retiradas de dinheiro da poupança superaram os depósitos em mais de R$ 18 bilhões de reais.
Economista da ACSP, Marcel Solimeo prevê que as vendas começarão a reagir em março, entretanto, os comerciantes devem trabalhar durante todo o ano para recuperar o mesmo nível de 2019.
“Qualquer melhora vai representar resultado positivo, acho que iremos crescer esse em ano em torno de 3% a 4%, que seria basicamente recuperar aquilo que foi perdido em 2020”, diz.
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