O clima entre o apresentador Diogo Mainardi e o ex-ministro da Educação do governo Lula (PT) Fernando Haddad esquentou depois que o apresentador chamou o convidado de "poste de ladrão".
Mainardi disse que se atiraria do décimo quinto andar, caso tivesse que votar, na eleição de 2022, em Lula (PT) ou Bolsonaro (sem partido), chamando ambos de criminosos. Ele ainda questionou se Haddad seria candidato ou "poste de ladrão", em referência ao ex-presidente Lula. Mainardi acredita que entre Haddad e Bolsonaro, o professor teria grandes chances de chegar à presidência.
Assista ao trecho:
"Acabei de ouvir que poucos petistas participam desse debate [Manhattan Connection]. E acho que você é um dos grandes responsáveis. Porque há muitas pessoas educadas nesse programa. Não considero você um exemplo de educação. Acho você uma pessoa muito problemática, inclusive psicologicamente", defendeu-se.
Haddad manteve o tom e disse que manteria a serenidade para responder às questões dirigidas à ele.
"Seu herói será desmascarado, Diogo", disse Haddad, sobre Sergio Moro. Diogo Mainardi chegou a chamar o professor de "imbecil".
O jornalista Nelson Motta, que também participou do programa, disse que não votaria em Lula mas tem profunda admiração e respeito por Haddad. "Votei nele [Haddad] sem menor convicção porque os erros do PT foram tão em série que o PT se desmoralizou e abriu caminho pro Bolsonaro. Se Lula for candidato, estou fora. Agora se for o professor, tem meu voto."
A discussão, no entanto, entre Haddad e Mainardi não parou por aí. Teve sequência durante todo o programa.
Assista ao programa na íntegra:
Com apresentação de Lucas Mendes, Caio Blinder, Diogo Mainardi, Pedro Andrade e Angélica Vieira, Manhattan Connection desta quarta-feira (10) contou ainda com a participação da economista Natalie Vital.
O programa vai ao ar, às 22h, na TV Cultura, no site da emissora, no canal do YouTube, no Dailymotion, nas redes sociais Twitter e Facebook. A atração é reapresentada aos domingos, às 23h.
No episódio da semana passada, a correspondente do The Wall Journal Samantha Pearson disse que era difícil explicar a popularidade de Bolsonaro aos seus editores no exterior.
Reveja abaixo o programa de 3 de fevereiro:
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