O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou nesta quinta-feira (11) que a prorrogação do auxílio emergencial “está quase certa” e que deve ser liberado por mais três ou quatro meses.
A declaração foi dada em entrevista à TV Mirante, após uma cerimônia de entrega de títulos de posse à agricultores no Maranhão.
“Temos previsto [o auxílio] ainda para mais três a quatro meses. Está sendo acertado com o Executivo e o Parlamento também, porque temos que ter responsabilidade fiscal”, disse o presidente.
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A data para início da nova rodada de pagamentos e o valor das parcelas ainda não foram definidos pelo Governo Federal.
Entretanto, Bolsonaro alertou para o risco de um super endividamento do país, com resultados que vão desde perda de crédito à inflação. "O nome é emergencial, não pode ser eterno porque isso representa um endividamento muito grande do nosso país e ninguém quer o país quebrado”.
Segundo a Caixa Econômica Federal, foram pagos R$179 bilhões em benefícios para 67 milhões de brasileiros. A discussão atual é a mesma de quando o auxílio foi criado: quanto pagar e para quem. Em 2020, o Congresso considerou pequena a ajuda proposta pelo Governo Federal e elevou o valor para R$600.
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