Programa da Prefeitura de SP que contrata mães para atuarem nas escolas públicas recebe 91 mil inscrições
Candidatas selecionadas irão atuar na monitoria dos protocolos sanitários de combate à Covid-19 nas escolas da rede pública municipal
18/02/2021 09h50
Mais de 91 mil mulheres se inscreveram no programa da Prefeitura de São Paulo para o programa que visa contratar mães de alunos da rede pública municipal para prestar serviços nas escolas. A função dessas mães será como agente de protocolo de saúde contra a Covid-19.
As inscrições ocorreram entre os dias 16 e 17 de fevereiro. O Programa Operação Trabalho (POT) Volta às Aulas é destinado à inserção de mulheres no mercado de trabalho e ao reforço da aplicação dos protocolos sanitários e de distanciamento social nas escolas públicas.
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As mães contratadas irão medir a temperatura dos alunos na entrada, serão responsáveis pela higienização dos equipamentos de uso coletivos, fiscalização do cumprimento das medidas de distanciamento e pelo uso correto da máscara de proteção e do álcool em gel.
A iniciativa do projeto é uma parceria entre as secretarias municipais de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo (SMDET), Saúde e da Educação de São Paulo. Segundo a Secretária Municipal de Educação, será aplicado um total de R$ 31,8 milhões de investimento no projeto.
De acordo com a Prefeitura de São Paulo, "As selecionadas receberão o valor de R$ 1.155,00 mensais para uma carga hora de trabalho de 30 horas semanais, divididas em seis horas por dia. O contrato de trabalho terá duração de seis meses, de fevereiro a julho de 2021".
Além disso, o programa é válido para mulheres de 18 a 50 anos que estão desempregadas há pelo menos quatro meses. Outro critério é não estar recebendo benefícios como seguro-desemprego, não ter renda familiar superior à metade do valor de um salário mínimo e residir na capital paulista.
As vagas devem ser distribuídas entre as unidades espalhadas pelas 13 Diretorias Regionais de Ensino (DREs), e cada uma das unidades irão manter três mulheres selecionadas para o projeto. Ao todo, serão cerca de 4,6 mil mulheres contratadas. Elas não irão substituir os funcionários efetivos ou terceirizados que atuam nas escolas.
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