Nesta segunda-feira (22), ocorreu, na Suíça, a primeira das três sessões previstas para 2021 do Conselho dos Direitos Humanos da ONU.
O principal órgão de direitos humanos da Organização das Nações Unidas abriu a primeira reunião com a participação virtual de representantes de 130 países, em meio a preocupações crescentes sobre o combate à pandemia do novo coronavírus e questões como a prisão do líder da oposição na Rússia, Alexei Navalny e o golpe militar em Mianmar.
O secretário geral da ONU, Antonio Guterres, pediu aos militares do país asiático a interrupção imediata da repressão, a libertação de prisioneiros e o respeito aos direitos humanos e a vontade do povo expressada nas últimas eleições.
Guterres também criticou a desinformação sobre a pandemia de Covid-19, e disse que o acesso às informações que salvam vidas não aconteceu em alguns países. Ele também denunciou o racismo, a discriminação e a xenofobia.
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A sessão marcou a volta da China e da Rússia ao Conselho. Os Estados Unidos também voltaram, após uma paralisação de dois anos e meio durante o mandato do ex-presidente Donald Trump. Ainda devem participar a alta comissária para os Direitos Humanos da ONU, Michelle Bachelet, e representantes do Afeganistão, Síria, Reino Unido, Alemanha, China e Brasil.
A ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, e o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, devem falar sobre a posição do Brasil na defesa dos direitos humanitários. A primeira sessão do conselho acontece até o dia 23 de março.
Veja a matéria sobre o Conselho dos Direitos Humanos da ONU que foi ao ar, esta segunda (22), no Jornal da Tarde.
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