O presidente Jair Bolsonaro afirmou, nesta sexta-feira (26), que governadores que optarem pela medida de lockdown visando conter a pandemia do novo coronavírus terão que "bancar o auxílio emergencial".
"O auxílio emergencial vem por mais alguns meses e, daqui para frente, o governador que fechar seu estado, o governador que destrói emprego, deve bancar o auxilio emergencial. Não pode continuar fazendo política e jogar para o colo do presidente da República essa responsabilidade", disse.
Durante conversa com apoiadores no Ceará, Bolsonaro ainda chamou a medida de 'politicalha'. Segundo ele, "não deu certo e não vai dar": "Essa politicalha do 'fique em casa, a economia a gente vê depois' não deu certo e não vai dar certo. Não podemos dissociar a questão do vírus do desemprego. São dois problemas que devemos tratar de forma simultânea e com a mesma responsabilidade"
A fala do presidente vem em um momento no qual governadores de todo o país estão adotando medidas de restrição contra o vírus. O governador do Distrito Federal (DF), Ibaneis Rocha (MDB) determinou o lockdown das 20h às 5h na unidade federativa, a partir de sábado (27). Já o governador da Bahia, Rui Costa (PT), anunciou toque de recolher e suspensão das atividades não essenciais.
O governador de São Paulo, João Doria, anunciou na última quarta-feira (24) a restrição de circulação devido à pandemia. A partir desta sexta (26), a população não poderá circular entre as 23h e as 5h em todo o estado. As medidas são válidas até o dia 14 de março.
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