Secretaria de Saúde defende suspensão de aulas presenciais no estado de São Paulo

Devido o aumento de casos de coronavírus, a Secretaria de Saúde de São Paulo vai pedir ao Centro de Contingência da Covid-19 a suspensão das aulas presenciais no estado. A informação foi dada pelo próprio secretário Jean Gorinchteyn em entrevista nesta terça-feira (2).

Segundo o secretário, há uma necessidade de reduzir a circulação de pessoas no estado em situações que podem ser evitadas, e a escola é uma delas. “A gente tem que lembrar que o problema não é a escola. A gente sabe disso. Mas o problema é a circulação das pessoas”, disse Gorinchteyn.

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Uma reunião entre a Secretaria da Saúde e o Centro de Contingência deve acontecer nos próximos dias. Por parte da pasta, o posicionamento sobre a suspensão das aulas é concreto. A principal justificativa é o fato de professores, funcionários das escolas, pais e alunos terem que se deslocar e pegar transporte público, então, as chances de contaminação é maior.

As aulas em São Paulo voltaram em etapas. A rede privada recebeu autorização para retornar em janeiro. Já a rede estadual iniciou as aulas em 8 de fevereiro, enquanto a rede municipal retomou as atividades presenciais em 15 de fevereiro. Todas as escolas só podem funcionar com capacidade de 35%.

A educação foi classificado como serviço essencial pelo governo de São Paulo, e é uma das prioridades do governador João Doria (PSDB) em 2021. Isso significa que elas poderiam ficar abertas mesmo se decretado fase vermelha do Plano SP.