No último sábado (6), professores de escolas particulares de São Paulo se reuniram em assembleia e decidiram entrar em greve a partir de quinta-feira (11), caso as atividades nos colégios não sejam suspensas.
A decisão pela greve ocorre em meio à alta de internações pela Covid-19 em São Paulo. Na última semana o governador João Doria regrediu o estado para fase vermelha, mas decretou que as escolas, consideradas serviço essencial, devem continuar abertas.
De acordo com Luiz Antonio Barbagli, presidente do SinproSP, a reinvindicação do professores é para continuar com as aulas online. "O caso é preocupante para os professores. Na realidade, nós não estamos querendo parar e não fazer nada, nós estamos querendo que as aulas continuem da forma remota e não presencialmente. E por que nesse momento? Porque a crise sanitária está dando um pico alarmante das novas mutações do vírus que estão aparecendo. Faltam leitos na UTI, o tempo de tratamento é maior, a transmissão ficou mais rápida e o vírus mais agressivo."
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Luiz conta que não há medidas de higiene necessárias nas escolas e que isso é algo que independe dos professores. "Tem aluno que vai com uma máscara de crochê, que não tem nenhum isolamento. Outros se abraçam, porque não entendem que isso é proibido atualmente. Sem falar no caso de alguns pais que acham desnecessário o uso da máscara, aí a criança vê isso em casa e chega na escola tem a mesma posição."
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