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Há um ano a OMS (Organização Mundial da Saúde) reconheceu que o mundo vivia uma pandemia da Covid-19. Desde então, são 117 milhões de infectados e mais de dois milhões e meio de mortes. Diante deste cenário, o Brasil bateu um trágico recorde: é o país campeão em média móvel de vidas perdidas.

No espaço de um ano, foram descobertos métodos menos invasivos e mais eficazes para tratar os sintomas. Ainda não é possível combater diretamente o vírus, nem prevenir a doença com medicamentos, porém, doze vacinas já foram aprovadas em diferentes países ao redor do mundo.

Os dois imunizantes que estão sendo usados no Brasil, a CoronaVac, desenvolvida pelo Instituto Butantan em parceria com a Sinovac e a vacina de Oxford e AstraZeneca em parceria com a Fiocruz, começaram a ser distribuídos mais de um mês após a primeira vacina contra o novo coronavírus ser aplicada. Nove milhões de brasileiros receberam ao menos a primeira dose, o que representa pouco mais de 4% da população. O ritmo está aquém da capacidade do sistema de saúde e da velocidade de propagação do vírus.

Atualmente, o país vive o momento mais grave da pandemia, com recordes consecutivos de mortes por Covid-19 e a volta de medidas restritivas.

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De acordo com o integrante do Comitê de Contingência de São Paulo Carlos Carvalho, é necessário união de todos os setores da sociedade para superar a crise sanitária. “Nesse momento temos um boom de casos disseminado pelo país todo. Precisamos de uma atuação mais unida, mais coesa, entre a sociedade civil, ciência, e os órgãos governamentais, implementando as melhores opções de tratamento possíveis e de maneira universal”, comenta.

Ao longo do último ano, segundo o Ministério da Saúde, foram registradas 470 mortes de profissionais da saúde. O Conselho Federal de Medicina aponta para 551 médicos mortos pela doença. Já o Conselho Federal de Enfermagem contabiliza 656 óbitos entre enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem.

O médico Paulo Saldiva, à frente de estudos sobre o comportamento da Covid-19, diz que a variante de Manaus, uma das três que preocupam a comunidade científica, faz do Brasil uma ameaça global. Ele destaca a aceleração do Plano Nacional de Imunização como a única saída para um país com tamanha complexidade.

“Não são os grandes personagens que estão salvando o Brasil, é quem entrega comida, dirige o ônibus, quem varre as ruas, quem mantém o comércio funcionando. Em nome dessas pessoas a gente deveria dar condição para que eles conseguissem fazer nosso mundo funcionar”, declara Saldiva.

Assista à matéria sobre o tema que foi ao ar esta quinta-feira (11) no Jornal da Tarde.