Fundação Padre Anchieta

Custeada por dotações orçamentárias legalmente estabelecidas e recursos próprios obtidos junto à iniciativa privada, a Fundação Padre Anchieta mantém uma emissora de televisão de sinal aberto, a TV Cultura; uma emissora de TV a cabo por assinatura, a TV Rá-Tim-Bum; e duas emissoras de rádio: a Cultura AM e a Cultura FM.

CENTRO PAULISTA DE RÁDIO E TV EDUCATIVAS

Rua Cenno Sbrighi, 378 - Caixa Postal 66.028 CEP 05036-900
São Paulo/SP - Tel: (11) 2182.3000

Televisão

Rádio

Pixabay
Pixabay

O setor de espetáculos foi o primeiro a parar seus trabalhos com a chegada da pandemia do novo coronavírus, mesmo com a medida inicial em comparação a outros setores, deve ser o último a retomar suas atividades presenciais.

Uma série de debates online, batizada de “Os invisíveis”, será realizada na próxima semana, a partir da segunda-feira (15) até a sexta-feira (19), das 15h às 18h, com o intuito de dar voz aos trabalhadores das coxias.

É possível acompanhar o evento através da página “Produção Os Invisíveis” no Youtube.

Se para os atores, cantores e bailarinos a situação está difícil, para aqueles que trabalham nos bastidores durante as produções, como produtores, figurinistas, diretores, operadores de luz, entre outros, a situação está ainda pior.

“Estamos todos na luta para manter um pouco da cultura ativa, além do lucro que nós precisamos. Muitos amigos meus tiveram que mudar de profissão por falta de trabalho”, revelou a cenotécnica e oficineira da SP Escola de Teatro, Katiana Aleixo.

Leia também: Há um ano OMS reconhecia que o mundo passava por uma pandemia de Covid-19

No caso de Katiana, ela tem sobrevivido a base de oficinas online e a produção de móveis para vender.

Sem a realização de peças teatrais, as fábricas cenográficas pararam de produzir. O empresário Alicio Silva, tem um galpão que se encontra fechado desde março do ano passado com objetos cenográficos. “Estamos com cerca de três a quatro cenários pendurados, que não chegaram a estrear por causa da pandemia”.

Tiça Camargo visagista, caracterizadora e idealizadora do evento “Os Invisíveis”, conta que muitos técnicos procuraram outras formas de se manter e pagar suas dívidas, como por exemplo, se tornar motoristas e entregadores de aplicativos. “É difícil aguardar esse retorno sem um incentivo do governo”.

Veja mais em reportagem do Jornal da Tarde: