Fundação Padre Anchieta

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(Lisa Pham, Bloomberg) Em 10 a 20 anos, pode não haver mais fumantes em muitos mercados, de acordo com analistas da Jefferies. Os governos e as empresas de tabaco estão do mesmo lado nessa mudança, à medida que mais países adotam metas antitabagismo e as empresas empurram os fumantes para produtos de risco reduzido, como cigarro eletrônico e nicotina oral.

“Com as ambições dos reguladores e das empresas de tabaco cada vez mais alinhadas, em muitos países, o desaparecimento de fumantes dentro de uma geração pode se tornar uma realidade”, escreveu o analista Owen Bennett em nota na sexta-feira (26). “Se o fim do fumo estiver para acontecer, isso só será alcançado com o apoio de produtos de risco reduzido.”

A visão de que os cigarros podem se tornar obsoletos também é defendida pelo Citigroup, que espera que o fumo desapareça até 2050 dos Estados Unidos, partes da Europa, Austrália e de grandes partes da América Latina se a tendência de declínio observada nas últimas décadas continuar.

“O tabagismo tem diminuído nas últimas cinco décadas por causa do que chamamos de pressão ESG: pressões de atitudes sociais, regulamentação e tributação”, escreveu o analista do Citi, Adam Spielman, em nota este mês.

O índice MSCI World Tobacco teve desempenho inferior ao índice MSCI World mais amplo desde o início do ano passado, com a fabricante de produtos de tabaco sem fumaça Swedish Match apresentando desempenho superior e a Imperial Brands ficando para trás.