Fundação Padre Anchieta

Custeada por dotações orçamentárias legalmente estabelecidas e recursos próprios obtidos junto à iniciativa privada, a Fundação Padre Anchieta mantém uma emissora de televisão de sinal aberto, a TV Cultura; uma emissora de TV a cabo por assinatura, a TV Rá-Tim-Bum; e duas emissoras de rádio: a Cultura AM e a Cultura FM.

CENTRO PAULISTA DE RÁDIO E TV EDUCATIVAS

Rua Cenno Sbrighi, 378 - Caixa Postal 66.028 CEP 05036-900
São Paulo/SP - Tel: (11) 2182.3000

Televisão

Rádio

Reprodução/TV Cultura
Reprodução/TV Cultura

No Jornal da Cultura desta segunda (29), o historiador Marco Antonio Villa comentou as mudanças recentes no quadro ministerial do governo Bolsonaro e afirmou que o presidente caminha para um golpe de Estado. 

Em uma reforma ministerial inesperada, o governo federal mudou o comando de seis pastas nesta segunda. As decisões do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afetam os Ministérios da Justiça, Relações Exteriores, Defesa, Casa Civil, Secretaria de Governo e AGU (Advocacia Geral da União).

"O presidente está caminhando para um golpe de Estado. Não tem nada de Centrão na história, isso é para enganar gente que é ingênua em política. Ele está preparando um golpe de Estado. E como? Trocou o ministro da Defesa. O ministro Fernando [Azevedo e Silva, demitido nesta segunda] várias vezes se colocou contra o Bolsonaro quando ele queria instrumentalizar as Forças Armadas, em especial o Exército, para suas tentativas golpistas. Ele também, o general Fernando, foi contra o que Bolsonaro quis fazer a semana passada, impor o Estado de Sítio", disse o historiador.

Leia também: Em carta, 16 governadores repudiam onda de agressões e fake news

"É um momento muito grave o que estamos vivendo", continuou o comentarista. "O presidente avançou suas peças, ele é um golpista, um nazi-fascista, ele não é um democrata. Ele conspira contra a Constituição e o fez durante 30 anos de vida parlamentar. Ele é um perigo para a democracia brasileira. [...] Ele é um conspirador, conspira contra o nosso país. Ele quer esconder o desastre dos 315 mil mortos, que ele é o principal responsável, e agora desviou para essa questão política. Ele só vive do caos". 

"Portanto, aguarde: ou a sociedade civil responde rapidamente ou nós teremos uma ditadura no Brasil. Ao menos ele vai tentar impor; vai perder, tenho certeza. Mas ele vai tentar impor. E, pior: uma guerra civil. Ele quer jogar brasileiros contra brasileiros", concluiu.

Assista ao trecho:


Assista à edição completa do Jornal da Cultura desta segunda: